sábado, março 14, 2009

«Crónica de uma Revolução (A Madeira na Revolução Liberal) - António Egídio Fernandes Loja

Edição: Funchal 500 Anos
Idioma: Português
Formato: 17 x 24 cm
Páginas: 511
ISBN: 978-989-95704-1-2
Preço: 23 €

«A 24 de Agosto de 1820, os militares do Porto revoltam-se contra o Antigo Regime. Nesse mesmo dia, o Conselho Militar faz sair uma nova proclamação em que, para além do apelo à ordem, propõe a criação de um Governo Provisório que promova a eleição de Cortes representativas e que estas assumam a missão fundamental de redigir uma Constituição para Portugal.A Junta Provisória do Governo Supremo do Reino, que agrupa militares revolucionários e juristas simpatizantes do liberalismo, entra imediatamente em funções, com o propósito evidente de ganhar o apoio do resto do país ao movimento desencadeado no Porto. No dia 7 de Setembro chega ao Funchal o último barco vindo de Lisboa, ainda sem notícias da rebelião do Porto, mas a dia 21 desse mês, um ofício do Governador dirigido ao Conde de Arcos, refere ter recebido notícia daquela por dois passageiros de um paquete inglês em viagem para o Rio de Janeiro. Finalmente, a 25 de Setembro, a escuna “Providencia” chega ao Funchal, trazendo notícias dos acontecimentos verificados no Continente e a 1 de Outubro o governador Sebastião Botelho informa, num longo ofício ao Conde de Arcos, ter tomado conhecimento dos acontecimentos em Lisboa. O mesmo inclui um impresso com a Proclamação dos Governadores e acrescenta: A notícia da rebelião do Porto, que os Inglezes passageiros no Paquete assoalharão logo, não fez nenhuma commução (sic) popular; foi ouvida friamente, e sem nenhum espírito de adhezão aos princípios revoluccionaríos. O silêncio é ilusório, na Madeira como em Lisboa.»
[A partir de Crónica de uma Revolução. A Madeira na Revolução Liberal, de António Egídio Fernandes Loja]
Numa obra que se destaca pela abundância e consistência da suas fontes documentais, António Loja traça um retrato exaustivo e rigoroso sobre a forma como a Madeira viveu o período conturbado da Revolução Liberal, detendo-se demoradamente nos seus principais protagonistas e nas consequências que a passagem de um regime absolutista para um sistema assente na defesa dos ideais do liberalismo e na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos tiveram no desenvolvimento do arquipélago. Nas palavras do autor: «Não é, decerto, uma terra de leite e de mel. Mas é, em todo o caso, uma ilha diferente num país diferente, uma vez excluída a violência do Antigo Regime.»


in http://www.funchal500anos.com/04_detalhe.asp?ano=2008&id=274

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