terça-feira, novembro 30, 2010

The history of the discovery and conquest of the Canary Islands (...) - Juan de Abreu de Galindo (1764)




Abreu de Galindo, Juan de; Glas, George - The history of the discovery and conquest of the Canary Islands: tr. from a Spanish manuscript lately found in the island of Palma. With an enquiry into the origin of the ancient inhabitants. To which is added, A description of the Canary Islands, including the modern history of the inhabitants, and an account of their manners, customs, trade, &c, London, R. and J. Dodsley [etc.], 1764.
http://www.archive.org/details/historyofdiscove00abre
O livro contém muitas referências à Madeira.

terça-feira, novembro 16, 2010

Artes e Letras Leilões ( 22, 23 e 24 de Novembro de 2010)

Leilão

22, 23 e 24 de Novembro às 21h

1.ª sessão lotes 0001 a 370
2.ª sessão lotes 0371 a 755
  3.ª sessão lotes 0756 a 1175

Exposição

21, 22, 23 e 24 de Outubro das 15h às 20h

Prefácio do Professor Doutor
António Ventura

organização de

José F. Vicente / Luís Gomes
Livreiros Associados

~

Palácio da Independência
Lisboa, Novembro de 2010

Leilão de Livros e Manuscritos - Palácio do Correio Velho (25,26 e 27 de Novembro de 2010)

Exposição

22 de Novembro (2ª feira)-10:00 / 13:30 - 14:30 / 19:00
23 de Novembro (3ª feira)-10:00 / 13:30 - 14:30 / 19:00

Leilão

25 de Novembro (5ª feira)-15:00 Horas
26 de Novembro (6ª feira)-15:00 Horas
29 de Novembro (2ª feira)-15:00 Horas

Proveniências: Colecção Francisco Hipólito Raposo

http://www.pcv.pt/allLots.do?sessionid=&auctionid=18032&searchLotNumber=&searchDescription=

sexta-feira, novembro 12, 2010

Incunábulos e Post-Incunábulos Portugueses (ca. 1488 - 1518) (...) - Helga Maria Jüsten

Jüsten, Helga Maria - Incunábulos e Post-Incunábulos Portugueses (ca. 1488 - 1518) (Em Redor do Material Tipográfico dos Impressos Portugueses), Centro de Estudos Históricos, Universidade Nova de Lisboa, 2009.

terça-feira, novembro 09, 2010

Marquesa de Alorna: A mulher da cultura (Mulher Portuguesa)

Vítima das perseguiçõs do Marquês de Pombal para com a sua família, Leonor de Almeida de Portugal Lorena e Lencastre, nascida a 31 de Outubro de 1750, passou a maior parte da sua infância na cadeia, mas foi a primeira mulher portuguesa a estimular a revolução do bom gosto

O atentado contra D. José, na noite de 3 de Setembro de 1758, teve como suspeito o Duque de Aveiro e como cúmplices o Marquês e a Marquesa de Távora, os seus filhos e o Conde de Atouguia, D. Jerónimo de Almeida. D. José foi atingido na carruagem e os suspeitos presos e barbaramente justiciados em Belém.

O pai de Leonor, D. João de Almeida, Marquês de Alorna, era filho dos Marqueses de Távora e foi acusado de ter emprestado uma das armas usadas no atentado. Foi encarcerado no Forte da Junqueira e a mulher e as duas filhas, Leonor com oito anos e Maria, de seis, foram enclausuradas no Convento de S. Félix, em Chelas, local frequentado por muitos homens de letras.

Apenas o irmão, Pedro, de quatro anos de idade, ficou livre e foi admitido no Paço, vindo a morrer mais tarde, após uma carreira militar, em Koenigsberg, depois de ter acompanhado Napoleão à Rússia. Com a sua morte, o título dos Marqueses de Alorna passa para Leonor.

No convento, as duas crianças aplicam-se ao estudo das línguas e à poesia, que Leonor faz durante os dez anos de clausura. A morte de D. José e a subida ao trono de D. Maria I, liberta a família.

De enorme beleza, Leonor casa aos 18 anos com o Conde de Ceynhausen, um jovem oficial hanoveriano, vindo para Portugal com o conde reinante de Schaumbourg-Lippe. Os pais não aprovaram logo o casamento, uma vez que este significava o afastamento da filha do país. Após a sua nomeação como ministro é enviado para Viena de Aústria em 1801.

Em Viena, a vida foi difícil economicamente. Os filhos iam nascendo e o conde acaba por morrer em 1793 com 54 anos. Deixa a mulher com cinco filhos menores e uma pensão baixa, que mantêm a pobreza a rondar de perto. A Marquesa de Alorna sonha com ideias de liberdade e a sua poesia torna-se revolucionária.

De volta a Portugal, é de novo perseguida pelas suas ideias, desta vez por Pina Manique. Vê a sua casa revistada e é exilada em Londres, país que detesta. Só volta a Portugal em 1814, com enorme alegria, apesar de enfrentar enormes dificuldades financeiras. Empenha todos os seus bens, quadros e jóias e fica à mercê dos credores.

Mantém apenas uma pequena parte da casa de Alorna, onde recebe sempre os amigos, numa miséria dourada. Até com as filhas, a felicidade anda longe. Uma é amante de Junot, militar francês, sendo casada, e a outra fora raptada por um médico português fixado em Londres.

A sua residência transforma-se num foco de ebulição cultural, onde se debatem as novas ideias políticas e também as novas correntes estéticas e literárias. Presentes estão Bocage e Alexandre Herculano, em períodos diferentes. Escolhe o pseudónimo de Alcipe e trabalha em traduções de latim, alemão, inglês e francês, cultiva a epistolografia e escreve poesia, reunida em seis volumes das "Obras Poéticas da Marquesa de Alorna" (1844)

Com tantas contrariedades, Leonor, marquesa de Alorna morre em Lisboa no ano de 1839, mas a sua influência literária produziu efeitos numa época de pré-romantismo, que marca a sua poesia, aberta que era a todas as culturas do seu tempo.

Liberal, atacou as formas de despotismo, de que foi vítima e exaltou a liberdade. As suas cartas a amigos e família, constituem um documento histórico da sua época, de um espirito que viveu para lá do seu tempo.

http://www.mulherportuguesa.com/sociedade/na-historia/3379

Marqueza de Alorna (Infopedia)

Marquesa de Alorna


Nome: D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre
Nascimento: 1750, Lisboa
Morte: 1839, Lisboa

Poetisa, tradutora e pedagoga portuguesa, nascida em 1750 e falecida em 1839, D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, mais conhecida por Marquesa de Alorna, foi uma figura de rara erudição, autora de uma obra epistolar ainda por descobrir e grande divulgadora das novas ideias vindas da Europa.
Neta da marquesa de Távora, foi encerrada, ainda menina, no convento de Chelas, pelo facto de o seu pai ter sido preso, acusado de participar no atentado ao rei D. José. Aí passou a sua juventude (1758-1777), saindo apenas após a morte do Marquês de Pombal. No recinto eclesiástico, onde viveu desde os 8 anos, ocupava o tempo com música, poesia e com os amigos e pretendentes literatos que alimentavam a sua formação arcádica. Entre estes homens iluminados destaca-se o Padre Francisco Manuel do Nascimento, mais conhecido pelo seu pseudónimo Filinto Elísio, que lhe deu lições e a baptizou com o nome arcádico de Alcipe, alimentando as suas precoces tendências filosóficas, tolerantistas, cientistas e progressistas. Em 1779, casou com um oficial alemão naturalizado português, o conde de Oeynhausen, e viajou por Viena - onde ele foi nosso ministro -, Berlim e Londres. Nessas estadias desenvolveu o gosto pela poesia sentimentalista ou descritiva, traduzindo ou imitando Delille, Wieland, Buerger, Goëthe, Young, o pseudo-Ossian, Gray e Thomson. Falecido o irmão primogénito, herdou o título de Marquesa de Alorna, por que se tornou mais conhecida. Em Paris, D. Leonor frequentou o salão de Madame Necker e conheceu, em 1780, Madame de Staël, com quem depois, no seu exílio londrino, se relacionou mais intimamente. No entanto, o francesismo da marquesa de Alorna é mais de divulgação de autores pré-românticos ou já românticos, franceses ou conhecidos através da França, do que de funda consciência cultural. Enviuvou em 1793, ficando com seis filhos para educar. A fundação, por parte da marquesa, da Sociedade da Rosa, concebida para frustrar a ameaça napoleónica, levou à desconfiança de Pina Manique e ao consequente exílio em Londres numa quase miséria. De regresso a Portugal, fez dos seus salões de S. Domingos de Benfica focos das novas ideias estéticas, pela frequência de literatos de diversas gerações, desde os últimos árcades até aos primeiros românticos como Herculano. A sua extensa obra denuncia tendências diversas como o arcadismo, presente nas suas traduções de autores greco-latinos, que vão a par de outras traduções de autores modernos; a poesia cientista (Recreações Botânicas) e o sentimentalismo e melancolia expressos em algumas composições. Percorreu os mais variados subgéneros e estruturas formais (epístolas, odes, sonetos, éclogas, elegias, canções, apólogos, epigramas, cantigas), colorindo-os ora de laivos de filosofismo, ora de sentimentalismo pré-romântico. Denunciam esta última tendência a forma como concebe a poesia, desabafo de mágoas: A lira move mais lavada em pranto (Poesias, ed. Sá da Costa, 1941, p. 28); o fatalismo que impregna a sua visão das coisas: O Fado contra mim tudo provoca (p. 114); o gosto da solidão melancólica; a tendência para o devaneio; a obsessão do nocturno e do fúnebre e a projecção do estado de alma no mundo circundante. Também no estilo, apesar da mitologia e dos epítetos clássicos, revela um coração nitidamente romântico pelas exclamações e adjectivação violenta.

Bibliografia: Obras Poéticas, 1844, em 6 volumes.
http://www.infopedia.pt/$marquesa-de-alorna

A marqueza d'Alorna; algumas noticias authenticas para a historia da muito illustre e eminente escriptora que os poetas seus contemporaneos denominaram Alcipe - Marquez d' Avila e de Bolama (1916)

 
Avila e de Bolama, Marquez de - A Marqueza d'Alorna; algumas noticias authenticas para a historia da muito illustre e eminente escriptora que os poetas seus contemporaneos denominaram Alcipe, Lisboa: Imprensa de Manuel Lucas Torres, 1916.
http://www.archive.org/details/marquezadalornaa00avil

Obras poeticas de D. Leonor d'Almeida Portugal Lorena e Lencastre (...) - Marqueza de Alorna (1844)

 
 Tomos I e II
 Tomos III e IV
Tomos V e VI

Alorna, Marquesa de - Obras poeticas de D. Leonor d'Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Marqueza de Alorna, Condessa d' Assumar, e d' Oeynhausen, conhecida entre os poetas portuguezes pelo nome de Alcipe, 6 tomos, Lisboa : Imprensa Nacional, 1844-1851.

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