Nota: Referências à Madeira.
História da Madeira e dos Açores; Livros Antigos e Novos;Alfarrabistas; Literatura Portuguesa; Camilo Castelo Branco; Ex-libris; História da Medicina Portuguesa; Guerra Peninsular (Recolha de artigos e informações dispersas pela net)
quinta-feira, novembro 03, 2011
Arte pratica de navegar e regimento de pilotos - Luís Serrão Pimentel (1681)
Nota: Referências à Madeira.
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
Obras médicas de Pedro Hispano - Maria Helena da Rocha Pereira (1973)
Poemêtos da ilha : insulares - Jayme Camara (1929)
sexta-feira, outubro 22, 2010
A winter cruise in summer seas; "how I found" health - Charles C. Atchison (1891)
sábado, junho 26, 2010
Goa, and the Blue Mountains, or, Six months of sick leave - Richard F. Burton (1851)
sexta-feira, maio 28, 2010
Breve noticia sobre o descobrimento da America - A. C. Teixeira de Aragão (1892)

http://www.archive.org/details/brevenoticiasobr00arag
Obra com algumas referências à Madeira.
sábado, abril 24, 2010
ITINERARIUM PORTUGALLENSIUM E LUSITANIA IN INDIAM ET INDE IN OCCIDENTEM ET DEMUM AD AQUILONEM - Antonio Montalboddo Fracanzano (1508)

(Item ID: WRCAM38500) $275,000.00
sexta-feira, novembro 20, 2009
Os sonetos completos de Anthero de Quental - (1886)

http://www.archive.org/details/ossonetoscomple00quengoog
ou
Zara - Antero de Quental (1894)
domingo, novembro 01, 2009
Vocabulario portuguez e latino (...) - Rafael Bluteau (1712-1728)






Bluteau, Rafael - Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... / pelo padre D. Raphael Bluteau. - Coimbra : no Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1728. - 10 vol. ; 2º (29 cm). - Sob pé de imprensa: Com todas as licenças necessárias. - O Vocabulario portuguez e latino foi publicado em Coimbra, no Colégio das Artes da Companhia de Jesus, com excepção do do 2º vol., impresso em Lisboa, na Patriarcal Oficina da Música. O Suplemento ao Vocabulario foi impresso em Lisboa, na oficina de J. A. da Silva, em 1727-1728. - P. de tít. a vermelho e negro. - Cabeções e capitais iniciais ornamentadas. - Texto a duas colunas. - Algumas notas manuscritas PTBN: RES. 3063-72 A.. - Encadernação em pele, sobre pastas de cartão, com ferros gravados a ouro na lombada PTBN: RES. 3063-72 A.. - Pert. nas p. de tít. dos vol. 1-5, 7: "Da Livraria do Coll[egi]o da Companhia[a] de Jesu na V[il]a de Gouveia"; "Ex dono P. Bernardo Vieyra S. Jezu. 1742"; "MINISTERIO DO REINO BIBLIOTECA DA INSTRUÇÃO PUBLICA" (carimbo); no vol. 6: "COSTA LOBO" (carimbo) PTBN: L. 4360-4364 A.. - Inocêncio 7, 42. - Azevedo Samodães 1, nº 427. - BN - Caminhos do Português p. 105. - NUC NB 0567376. - BM 22, 57. - Brunet 1, 367. - Wellcome Library (HPB). - Oxford University (HPB). - Yale University Library (HPB). - Vol 1: [114], 698 p. - Vol. 2: [2], 216, 654 p. - Vol. 3: Coimbra: no Real Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1613. - [12], 319, 407 p. - Vol. 4: Coimbra: no Real Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1613. - [12], 243, 164, 237 p. - Vol. 5: Lisboa: na Officina de Pascoal da Sylva, 1716. - [28], 778 p. - Vol. 6: Lisboa: na Officina de Pascoal da Sylva, 1720. - [8], 839 p.. - Vol. 7: [4], 824 p. - Vol. 8: Lisboa: na Officina de Pascoal da Sylva, 1721. - [12], 652, [4] p. - Diccionario Castellano, y português para facilitar a los curiosos la noticia de la lengua latina, con el uso del Vocabulario Portuguez, y Latino... / autor el P. D. Raphael Bluteau. - Lisboa : en la Imprenta de Pascoal da Sylva, 1721. - 189 p. - Vol. 9: Supplemento ao Vocabulario portuguez, e latino, que acabou de sahir a luz, anno de 1721. - Lisboa Occidental : na Officina de Joseph Antonio da Sylva, impressor da Academia Real, 1727. - [132], 568 p. - Vol. 10: Supplemento ao Vocabulario portuguez, e latino, que acabou de sahir a luz, anno de 1721... Parte 2. - Lisboa Occidental : na Patriarcal Officina da Musica, 1728. - [2], 325, [6], 592 p
Volumes da obra (Cópia em JPEG):
L. 2771 A.
L. 2772 A.
L. 2773 A.
L. 2774 A.
L. 2775 A.
L. 2776 A.
L. 2777 A.
L. 2778 A.
L. 2779 A.
L. 2780 A.
sexta-feira, outubro 30, 2009
Catalogo dos livros, que se haõ de ler para a continuaçaõ do diccionario da lingua Portugueza ... (1799)

http://www.archive.org/details/catalogodoslivr00lisbgoog
terça-feira, outubro 13, 2009
Nova grammatica da lingua Ingleza, ou a arte de fallar, e escrever com propriedade, e correcção (1779)
86. NERI DA SILVA, Agostinho. Nova grammatica da lingua Ingleza, ou a arte de fallar, e escrever com propriedade, e correcção o idioma Inglez…
First edition of this scarce English grammar for Portuguese speakers. In his dedication to Pedro III of Portugal, the author Agostinho Neri Da Silva notes the increasing commercial relations between England and Portugal.
Throughout the eighteenth century English merchants were very active in trading with the Portuguese and there was a considerable expatriate mercantile presence in Lisbon and Oporto. This grammar, printed at Lisbon, would have assisted the Portuguese in communicating with these English visitors. It includes a vocabulary ordered by subject matter, and “familiar phrases” and “familiar dialogues” under such headings as “at an inn”, “to buy cloth” and “to swim”. Most unusual is a twenty page section of dialogues for lovers under the heading “between a lady, and her lover”, in which readers are taught to say such things as:
“How came you to be her slave, she would not make you so sure, if she be so good as you speak her?
… You have a very bad opinion of men, I perceive madam … To another door good Mr.Crocodile,
for this will by no means be opened”.
Alston II, 594, noting “no copy located”. Not in ESTC which lists a single copy only of the third edition (1800) at the British Library.
£750
domingo, abril 19, 2009
De como identifiquei o «Tratado de Confissom» - José V. de Pina Martins
Pediram-me um artigo sobre o Tratado de Confissom. Redigilo não seria talvez muito difícil, já que o estudei longamente e com grande atenção e sobre ele tenho publicado trabalhos vários e, até, um largo estudo que vai dentro de alguns meses ser editado em tradução francesa no meu livro Humanisme et Renaissance — Les deux regards de Janus. Mas a história deste achado bibliográfico nunca foi contada. Valerá a pena fazê-lo hic et nunc.
1. Nos primeiros meses do já longínquo ano de 1965, corria insistentemente, entre os alfarrabistas de Lisboa, o rumor de se haver encontrado um incunábulo em língua portuguesa anterior ao De uita Christi (Lisboa, 1495), livro que era, até então, considerado como a primeira obra impressa no nosso idioma. O De uita Christi é um cimélio extraordinário por uma série de razões que concorrem neste genuíno momento da nossa prototipografia: 1.° — O seu formato, sendo o in-folio, impõe-no imediatamente como um livro grande, sendo ao mesmo tempo um grande livro; 2.° — A sua beleza gráfica e iconográfica é excepcional (os caracteres são talhados num gótico robusto e claro, impressos a duas colunas num papel consistente e resistente, enquanto as gravuras, pela sua nobreza estilística e pela sua inspiração expressiva são dignas de um grandíssimo artista); 3.° — Apesar do título latino, o texto é em vernáculo e é um documento valiosíssimo para o estudo do nosso idioma, então a sair da sua infância. Seria possível que outro livro, sem a beleza daquele, viesse destroná-lo como primeira obra impressa, nem em hebraico nem em latim mas na nossa língua? Reflectia, de mim para comigo, que seria lamentável que um opúsculo insignificante pelas suas características gráficas — se esse fosse verdadeiramente o caso — colocasse em segundo lugar na ordem da hierarquia cronológica aquele que é sem discussão um dos mais belos cimélios de toda a tipografia europeia. Por outro lado, porém, eu era forçado a reconhecer que, se isso ocorresse, ter-se-ia a compensação de um achado de extraordinário valor pelas perspectivas novas que, assim, poderiam abrir-se.
Devorei com os olhos as duas colunas da página, impressas num gótico cansado. Lá estava o colofão redigido na nossa língua: «Este tratado de confissom se aca / bou na uila de chaues aos oyto di / as do mes de agosto. Ano de mill / e quatrocentos e oytenta e noue anos: / Laus tibi xp~e. / Deo gratias / Amen» /.Li, reli, voltei a ler e a reler. Respondi ao meu amigo livreiro que sim, que era aquele o documento que eu procurava. No meu entusiasmo, afirmei logo que era autêntico e que desejava dar notícia da sua existência.
Américo Francisco Marques procurou refrear-me, esboçando o gesto de quem pensa que tudo acaba por estar certo, se for feito a seu tempo e sem pressas. Não é que ele tenha uma concepção panglossiana da vida. Sereno e confiante, da serenidade e confiança que exornam geralmente a personalidade do self made man, prometeu-me que dentro de pouco tempo apresentaria os dois indivíduos que eu desejava conhecer: o incunábulo e o seu dono. Fiquei aguardando.
Dias depois, pelo telefone, marcou-se um encontro a quatro com o cimélio, o seu proprietário, Américo Marques e o autor destas linhas. Na espectativa, eu perguntava-me a mim mesmo se não podia nascer, deste encontro a quatro, uma pequena revolução cultural para o nosso século XV.
Não recordo exactamente em que dia ocorreu este encontro, mas posso situá-lo com uma pequena margem de erro: teve lugar entre o dia 8 e o dia 12 de Maio, às 16 horas, na própria livraria de Américo Francisco Marques. Às 15,45 horas subi de três em três os degraus da escada que levava ao primeiro andar e abri a porta, sobre a direita. O livreiro disse-me que Tarcísio Trindade — pois era este o nome do feliz possuidor do cimélio — seria pontual.
Este jovem educadíssimo chegou à hora marcada, desembrulhou um conjunto de fólios in-quarto sem encadernação e depô-los nas minhas mãos. Todos os homens que se consagram à actividade intelectual têm pelo menos uma vez na vida, um átimo de graça em que estão convencidos de estarem possuídos por um espírito paraclético ou habitados fugazmente por uma iluminação indefinida. Foi-me dada uma tal experiência (que repetia momentaneamente uma outra que me fôra facultada em Florença, às 7 horas da manhã, de um dia de Junho de 1949, entre il Duomo e il Battistero) no próprio instante da primeira impressão táctil com o incunábulo: senti a sua autenticidade. (Em Florença não fora só a revelação fugacíssima do déjà vu, mas algo de mais profundo). Ao contacto com o papel daquele venerável livro, que completará o seu milénio dentro de alguns meses, a perturbação manifestou-se no tremor das mãos: tinha uma certeza intelectual bem sólida de que se tratava de uma «descoberta». Mas esta não estava ainda cumprida, era apenas pressentida. Havia, agora, que estabelecer um trânsito lógico, através de argumentos concretos, da fé que arrasta montanhas para a razão que no-Ias ajuda realmente a transpor, subindo e descendo. Li em diagonal algumas páginas, observei em contra-luz a filigrana do papel, percorri o latim litúrgico das três últimas páginas (as outras todas são em vernáculo) a precederem o colofão, tomei notas com atenção meticulosa e propus, a Tarcísio Trindade, um do ut des que fosse reciprocamente útil: eu desejava estudar o livro, gratis et pro amove scientiae; ele, como mercante, era legítimo que alcançasse o seu ganho. Pedi uma fotocópia e comprometi-me a escrever um artigo de fundo no Diário de Notícias, o jornal português então mais lido e prestigiado (como suponho que é ainda hoje). Tarcísio Trindade residia então em Alcobaça e não escondia o seu desejo de vender o livro. Disse-lhe que, com o meu artigo, ía logo vendê-lo. «Por quanto?», perguntou, entre curioso e subtilmente ingénuo. «Pode pedir o que quiser», repliquei; «mas não ultrapasse os quatrocentos contos». Era, em 1965, uma quantia elevada (hoje não passa de um montante modesto, que mal dá para adquirir o De rebus Emanuelis gestis de D. Jerónimo Osório, de 1571, que é obra importante mas não edição muito rara). Tarcísio Trindade, como livreiro, estava então nos seus princípios. Era um bibliógrafo inteligente, culto e informado, mas sem a experiência que hoje tem, e aprestava-se a constituir família. Se lhe fosse dado fabricar, com a venda da obra umas centenas de contos, seria esse um bom primeiro passo para que o matrimónio começasse a converter-se em património. Despedimo-nos com a promessa para muito breve, de um artigo acerca do Tratado de Confissom. O mês de Maio, para um jovem assistente universitário, era, porém, nesses tempos, um período difícil. Impunha-se corrigir e classificar todos os exames escritos, pois se aproximava o momento das reuniões dos conselhos de docentes correspondendo a um determinado ano de cada secção. Por outro lado, não tendo ainda em meu poder a fotocópia do livro e dispondo apenas das notas que redigira durante os escassos sessenta minutos do encontro, fui tomado por um certo receio. Deixei, pois, correr alguns dias, dedicados à tarefa de corrigir as provas dos alunos, sem me ocupar do livro.
2. No dia 15 ou 16 Tarcísio Trindade chamou-me ao telefone, da sua casa de Alcobaça. Desejava saber se já tinha escrito o artigo e quando seria publicado. Disse-lhe da grave responsabilidade que representava, a nível público, anunciar uma descoberta tão importante e revolucionária. Não escreveria o artigo se me não fosse dado poder dispor da obra durante, pelo menos, três horas de estudo. Pusemo-nos de acordo para um novo encontro em minha casa, das 21 às 24 horas do dia 18 de Maio. Se retive esta data, é porque, nesse dia, proferi, no teatro do Palácio Foz, uma conferência sobre a Divina Commedia de Dante, pois em 1965 celebrava-se o sexto centenário do nascimento do grande Poeta.
Foi-me dado, no serão desse dia, fazer um exame aprofundado do paleótipo. Tomei novas notas, desenhei cuidadosamente a marca de água, para a confrontar com as que Briquet reproduz no seu célebre manual e fiquei de posse de uma xerocópia. O artigo foi escrito de jacto, entusiasticamente. O título apareceu com pouco rigor, porque se não trata, de facto, do primeiro incunábulo português, mas do primeiro incunábulo em português. Escrevi a Natércia Freire uma carta evidenciando a importância extraordinária do anúncio: o Tratado de Confissom antecipava deseis anos a entrada da tipografia de língua portuguesa no nosso país. Além disso, abriam-se novos horizontes ao estudo da nossa incunabulística. Se, em 1965, se descobria um livro quatrocentista anterior ao De uita Christi, totalmente ignorado por todos os bibliógrafos portugueses e do qual não havia rastro em nenhum grande reportório bibliográfico, quem pode garantir-nos que não existirão outros livros impressos em português, e porventura mais antigos? Natércia Freire, que é uma mulher cultíssima, além de muito inteligente — e é igualmente poeta, de uma sensibilidade delicada e subtil, portanto capaz de entender e de sentir o significado espiritual de uma tal descoberta —, mandou logo publicar o artigo que apareceu em fundo no Diário de Notícias de 25 de Janeiro desse ano de 1965.
Uns meses depois o cimélio foi declarado de interesse e arrolado. O jovem que identificara o livro ficou, naturalmente, de lado. Jorge Peixoto que, desde a primeira hora, manifestara a sua concordância, veio visitar-me para me dizer que, não conhecendo bem a obra, se sentia mortificado por ser chamado a participar num tal acto. Tranquilizei-o: «pour être heureux, vivre cache». Era natural que fossem chamados ao Ministério os representantes da ciência bibliográfica oficial.
O artigo de 25 de Maio desencadeou, portanto, um debate e provocou uma certa efervescência em meios cultos. Na Universidade os reflexos foram diversos e graduados. Os professores mais preparados como Virgínia Rau e Lindley Cintra manifestaram logo um grande interesse pelo achado. A historiadora, que não simpatizava muito comigo, não sei se pelas minhas relações com a cultura estrangeira, se por eu não ser da sua escola nem seguir muito as suas directrizes de história económica, convidou-me a orientar um seminário no seu departamento. Lindley Cintra desejou colaborar, com Virgínia Rau, com o padre Mário Martins e comigo, num estudo a quatro acerca do cimélio (estudo que nunca foi possível levar a bom termo): Virgínia Rau estudaria aspectos do contexto histórico em que aparecera o livro; Lindley Cintra, grande filólogo, ocupar-se-ia dos lados linguísticos; Mário Martins da parte casuística e eu do tema bibliográfico. Sendo, dos quatro, o menos competente, mas porventura o mais diligente, foi-me forçoso estudar sozinho todos esses aspectos na edição publicada em 1973, como primeiro livro de uma colecção, os Portugaliae Monumenta Typographica, que a Imprensa Nacional se comprometeu a editar e os acontecimentos de 1974-1975, estabelecendo, com alguma confusão, um regime democrático em Portugal, prejudicaram. Não é que a Democracia seja incompatível, antes pelo contrário, com a cultura antiga e moderna. Mas nem sempre os homens que se dizem democráticos o são verdadeiramente. Uma tal colecção, parecendo a algunsespíritos modernos e abertos surgida de uma concepção elitista da vida intelectual, estava naturalmente condenada, em período de confusão, a desaparecer. Felizmente o Tratado de Confissom foi editado e teve mesmo a honra de ser discutido na Sorbonne, em Paris, perante um júri presidido por um sábio de prestígio mundial, Marcel Bataillon.
3. O artigo de 25 de Maio de 1965 teve eco nalguns países europeus: na Alemanha, na Bélgica, na Itália, na própria Inglaterra. Em Roma, L’Osservatore Romano consagrou-lhe um artigo. Os técnicos do Gesamtkatalog de Berlim pediram-me esclarecimentos e vieram a reconhecer como boas as minhas razões. Talvez valha a pena evocar, ainda, outros comentários.
Em Dezembro de 1974 (exactamente no dia 19), perante um juiz formado por Eugénio Asensio, Robert Ricard, Paul Teyssier, Raymond Cantel, André Saint-Lu e Marcel Bataillon, que presidia, defendi as minhas teses de doutoramento de Estado na sala Louis Liard da Sorbonne. Uma das teses era exactamente a edição diplomática do Tratado de Confissom e principalmente o meu estudo sobre os problemas do Livro português no século XV. Robert Ricard, não tendo compreendido inteiramente a ironia da minha interpretação de alguns aspectos mais pitorescos e picantes daquele texto, procurou com muita seriedade convencer-me da importância do sacramento da confissão na sociedade portuguesa do século XV, sem se aperceber de que estava a arrombar... uma porta aberta. Mas fê-lo com uma impecável delicadeza e com uma erudição excepcional. Marcel Bataillon discutiu comigo problemas erasmianos e erasmistas, domínio em que era o mais consumado investigador da época contemporânea. Mas Eugénio Asensio ocupou-se exclusivamente do Tratado de Confissom, lendo, um estudo que veio mais tarde a ser publicado, com o título de «Une découverte bibliographique», nos Arquivos do Centro Cultural Português de 1977.
Recentemente, em 1986, uma distinta bibliógrafa, Rosemarie Erika Horch, sustentou que o Sacramental, de que o único exemplar conhecido, numa edição quatrocentista, existe na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, foi publicado em 1488, também em Chaves, fundando-se, para tal afirmar, num testemunho indirecto. Na verdade não repugna aceitar que a data do Sacramental seja anterior à do Tratado de Confissom. Infelizmente, porém, o exemplar da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro é mutilado, faltando-lhe exactamente o fólio em que devia aparecer o colofão. Estou, contudo, convencido de que a tipografia de língua portuguesa deve ter aparecido em Portugal na década de 1480, embora não possa apoiar, com documentos indispensáveis, esta minha convicção. A qual, por isso mesmo, não pode ser apresentada em termos científicos, exactamente como a hipótese da distinta bibliógrafa Rosemarie Erika Horch.
Levar-me-ia muito longe esta breve dissertação se, agora, me dispusesse a pôr em evidência aspectos fundamentais do texto. De facto, trata-se de um fresco colorido da sociedade portuguesa do século XV. Nesse fresco encontramos desenhado o gráfico existencial do homem português antigo, nas suas grandezas e nas suas misérias. Talvez que a parte mais original do Tratado de Confissom seja aquela em que o autor anónimo, que Eugénio Asensio pensa ser um franciscano observante, faz a exaltação do homem, na esteira do De hominis dignitate de Giovanni Pico della Mirandola, e critica pesadamente a corrupção eclesiástica, citando S. Francisco e exaltando o espírito de pobreza. Seria, porém, exorbitar do tema, pois, nesta nota, propus-me apenas recordar algumas ocorrências do debate que se travou em 1965, quando tive a sorte de identificar ou descobrir, como autêntico, um novo incunábulo que, na expressão de Eugénio Asensio, «supposait une petite révolution dans I’histoire de Ia culture portugaise et une grande révolution dans celle de Ia typographie».
Lisboa, 13 de Dezembro de 1988
* Professor da Universidade de Lisboa. Sócio Efectivo da Academia das Ciências de Lisboa.
Referência
Pina Martins, J. V. de — De como identifiquei o «Tratado de Confissom». Revista ICALP, vol. 15, Março de 1989, 119-130.
quinta-feira, abril 16, 2009
«Bibliografia das Obras Impressas em Portugal» - António Joaquim Anselmo

quarta-feira, abril 15, 2009
«THE BERNARDO MENDEL COLLECTION» - INDIANA UNIVERSITY

Quarto, 4 unnumbered leaves. Disbound.
Lilly Library call number: F2526 .C78 vault
The newsletter describes the voyage, the encounter with the natives, the condition of the country, and the cargo brought back. One passage in the report may have referred to the Strait of Magellan (not then so named), and some authorities believe it may have influenced Magellan to start his voyage.
This copy is the first issue. Only two other copies are recorded: one in the State Library of Munich and another in the Germanic Museum of Nuremberg.
See Plate V, page 66.

Lilly Library call number: DV20 .Q3 1611 vault
The voyage of Fernándes de Queiros was the first event in the history of Antarctic exploration. Its object was the discovery of the southern continent and the annexation of the South Pole.
This edition in German followed the original Spanish editions by one year. A French and an English translation appeared in 1617.


Quarto, 126 unnumbered leaves. Woodcut title printed in red and black. Bound in full red levant morocco by Rinda of Milan.
Lilly Library call number: E101 .F8 1507
The book contains accounts of the voyages of Cada Mosto, Vasco da Gama, and Pedro Álvares Cabral, all relating to the circumnavigation of Africa and the water route to India. It also contains the first three voyages of Columbus (reprinted from the Libretto), the third voyage of Vespucci, the second voyage of Cortereal, the voyage of Pinzón, and others. Historians and bibliographers alike have been virtually unanimous in their appreciation of this work, and most would agree with the Brazilian bibliographer José Carlos Rodrigues, who stated that “ ... this book is not a jewel, it is a constellation of jewels” (Biblioteca Brasiliense, 436).
A. Paesi, Milano, Jo. Jacobo fratelli da Lignano, 1512. Sabin 50052.
B. Paesi, Venice, Zorzi de Rusconi, 1517. Sabin 50053.
C. Paesi, Milan, J. A. Schinzenzeler, 1519. Sabin 50054.
D. Sensuyt le Nouveau Mõde, Paris, [Jean Trepperel, 1516-17?] Sabin 50060.
The Lilly Collection contains the Itinerarium, Milan, 1508; Newe Unbekanthe Landte, Nuremberg, 1508; and Paesi, Venice, 1521.
See Plate X, page 71.


Octavo, 4 unnumbered, 80 numbered leaves. Bound in vellum with double gold fillets on covers.
Lilly Library call number: G80 .G175 vault
The original Portuguese edition of Antonio Galvão’s treatise on geographical discovery, containing among other accounts a report on Sebastian Cabot’s voyage to North America.
Boies Penrose wrote: “This volume is a chronological epitome of all discoveries and travels worthy of note, ancient and modern, undertaken up to the year 1555. ... [Galvão’s] later years are obscure, and he died in poverty, but not before he had composed this famous treatise of unique historical value. ... His book is ... wonderfully complete and very accurate ... ” (Travel and Discovery in the Renaissance, 281).
This work apparently became quite scarce shortly after publication. Richard Hakluyt, in the preface to his English translation of 1601, complained that he could not obtain an original copy. Sabin at one time reported “only three copies known.” Insofar as we are aware, our copy and that in the John Carter Brown Library are the only ones located in the United States.

Octavo, 15 unnumbered leaves (leaf B1 in facsimile, last blank leaf missing). Title within woodcut border, consisting of hand-colored nude figures. Bound in red morocco by Bernasconi.
Lilly Library call number: G420 .M2 M4 1523 vault
This account was written as an exercise in Latin composition by Maximilian, natural son of the Archbishop of Salzburg and a young pupil of Peter Martyr. Martyr ordered his student to interview the returning sailors, who had gone to Valladolid to report to the Emperor, and to write out an account in Latin and forward it to his father in Germany.
The book was immediately reprinted in Paris (July, 1523) and in Rome (November, 1523, and in 1524). The Cologne edition is reproduced in facsimile in Henry Stevens’ Johann Schöner, London, 1888.
The two Rome editions, 1523 and 1524, printed by F. Minitii Calvi, are also exhibited. Sabin 47039 and 47040.
See Plate XIII, page 74.


Folio, 54 unnumbered leaves, pages numbered I-dclix. Contains 24 double-page woodcut maps and many woodcuts throughout text. Bound in contemporary blind-stamped pigskin over wooden boards.
Lilly Library call number: G113 .M749 vault
The first edition is a very scarce book, and the late Harold L. Ruland, an authority on Münster, could locate only the copy in the New York Public Library in the United States (see his article in Imago Mundi, XVI [1962], 84 ff.).
The Mendel Collection also contains a copy of the 1578 edition, the last to be published by Petri.


Folio, 53 double-page colored maps and text. Title within elaborately engraved compartment. Bound in contemporary leather.
Lilly Library call number: G1006 .T37 1570 vault
Apart from the beautifully engraved, elaborately decorated, and brilliantly colored maps, the Ortelius atlas contains an extremely important “Catalogus Auctorum Tabularum Geographicarum” naming ninety-one map makers and their maps, from the earliest times up to Waldseemüller, Nicolaus de Cusa, and Mercator. This valuable bibliography has been carefully studied, supplemented, and annotated by L. Bagrow in his admirable A. Ortelii Catalogus Cartographorum, Gotha, 1928-30.
Ortelius was a scholar first and a geographer second. He believed that all literate persons should have a knowledge of geography. Judging by the number of editions of his atlases which were produced, the literate of the sixteenth and seventeenth centuries were well versed in the subject.
A. The first edition in French. Antwerp, Diesth, 1572.
B. The first edition in German. Antwerp, Plantin, 1572 (with addition of 1573).
C. An enlarged edition containing 161 maps. Antwerp, Plantin, 1612.


Folio, 2 parts bound in one, [12], 1-232, [16], [2], 3-211, [21] p. Two full-page portraits and 23 maps and views. Bound in old calf.
Lilly Library call number: F2532 .J62 vault
Senhor Borba de Moraes reported as follows on this volume: “The Guerre del ... Brazil is one of the most sumptuous works published in the XVII century about a Brazilian subject. It was subsidized with 5 thousand ‘cruzados’ by D. Pedro II, and the most famous engravers of the time did the engraving ... The ‘Santa Teresa,’ as it is known among the bibliophiles, is difficult to find complete and in good condition. Taunay considers it ‘one of the most costly of the Brazilian seicentista pieces ... when in perfect condition, and with all the magnificent maps and engravings that adorn it.’ ” (Bibliographia Brasiliana, II, 231)
See Plate XVII, page 78.
Nota do Blogue: Trata-se de uma versão electrónica e actualizada (2005) do catálogo original da exposição realizada em 1964, da qual apenas retirei parte da informação. Aconselho pois a visualizar este catálogo na íntegra em especial as várias edições de Ptolemy.
Lilly Library (Indiana University, Bloomington). The Bernardo Mendel Collection: an exhibit . [Lilly Library] [Bloomington, IN] [1964]. 83 p.: port., facsims.; 28 cm.
terça-feira, abril 14, 2009
«Isolario di... » - Benedetto Bordone 1534

«VOCABULARIO PORTUGUEZ & LATINO (...)» - Raphael Bluteau

Autor BLUTEAU, Raphael
ANO 1712 - 1728
LOCAL Coimbra
In: http://www.ieb.usp.br/online/index.asp
‘Vocabulario Portuguez e Latino’, de 1712, ganha versão on-line com 44 mil verbetes. Pesquisa de termos aceitará tanto a ortografia da época quanto a atual. O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) digitalizou e disponibilizou gratuitamente na internet os cerca de 44 mil verbetes do primeiro dicionário da língua portuguesa. O primeiro volume da obra “Vocabulario Portuguez e Latino”, do padre londrino radicado em Portugal Raphael Bluteau, foi publicado em 1712. Ao todo são oito volumes e dois suplementos, sendo o último suplemento publicado em 1728.
“Foi um grande trabalho. São aproximadamente 44 mil verbetes que tivemos que listar para consultas on-line”, explicou Márcia. Segundo ela, por se tratar de uma obra muito antiga, todos os verbetes foram escritos da forma antiga e atual, com e sem acento, para facilitar a consulta.Por exemplo: a palavra assucar (como era escrita antigamente) está disponível nas versões assucar, açúcar e açucar. “Se deixássemos apenas da forma antiga, as palavras nunca seriam encontradas porque as pessoas não iam procurar uma palavra que não conhecem”, explicou a pesquisadora.
De acordo com Márcia, o objetivo da digitalização é evitar o manuseio do dicionário, que é muito frágil e tem folhas de trapo. Ao todo, são dez volumes de cerca de mil páginas cada um, sendo que todas tiveram de ser fotografadas em vez de escaneadas. “O dicionário é um livro muito frágil, não pudemos colocá-lo num scaner porque a luz poderia danificar as páginas. Além disso, tem todo o problema do manuseio. E o nosso principal objetivo é preservar o documento raro”, disse.
Outras obras
Este é o segundo dicionário raro digitalizado pelo IEB. O primeiro foi o “Medicina Popular”, que também está disponível gratuitamente no site do IEB. Segundo Márcia, esse primeiro dicionário foi digitalizado como teste, já que era bem mais simples e com apenas dois volumes.
O IEB também tem cerca de 120 livros raros e cem manuscritos, todos digitalizados na íntegra. Agora o instituto trabalha para disponibilizar novos dicionários raros para consulta, todos relacionados à língua portuguesa ou à cultura brasileira.
A digitalização do “Vocabulario Portuguez e Latino” teve colaboração financeira da Biblioteca Guita e José Mindlin. “A idéia do projeto não é fazer dinheiro, a parceria do IEB com Mindlin foi feita com a intenção de facilitar o acesso a obras raras, de grande utilidade e de difícil acesso”, disse Márcia.
«História de Portugal de Damião Peres» - Manuel de Sousa

Com o subtítulo Edição monumental comemorativa do 8.º centenário da fundação da nacionalidade, profusamente ilustrada e colaborada pelos mais eminentes historiadores e artistas portugueses, a História de Portugal, foi a primeira grande obra em termos modernos e é constituída por um total de 10 volumes publicados entre 1928 e 1981. Os primeiros 9 volumes foram publicados entre 1928 e 1954, sob a direcção literária de Damião Peres e artística de Eleutério Cerdeira e editados pela Portucalense Editora, de Barcelos. Daí a obra ser muitas vezes conhecida como História de Portugal "de Barcelos". Em 1981 foi publicado um décimo volume, II suplemento, da autoria de Franco Nogueira dedicada ao período entre 1933 e 1973. Este último volume foi publicado pela Livraria Civilização do Porto que, entretanto, adquirira os direitos da obra.
Apesar de acusar o passar dos anos, continua a ser de consulta obrigatória para os historiadores e ainda hoje é comercializada, muito pela qualidade das colaborações com que contou. Para além do próprio Damião Peres, na redacção da História de Portugal participaram muitos dos melhores historiadores do tempo, nomeadamente Aarão de Lacerda, Ângelo Ribeiro, António Baião, David Lopes, Hernâni Cidade, Jaime Cortesão, José Joaquim Nunes, Lúcio de Azevedo, Newton de Macedo e Paulo Merêa.
Obra do regime implantado em Portugal a 28 de Maio de 1926, a História de Portugal foi propositadamente lançada a 24 de Junho de 1928, exactamente 800 anos após a Batalha de São Mamede, que marcou a independência de facto de Portugal. A obra foi louvada pelo Ministério da Instrução Pública e premiada com diplomas de honra na Grande Exposição do Norte de Portugal de 1933 e na Exposição Colonial Portuguesa de 1934.
"Condições geográficas" por Mário de Vasconcelos e Sá
"A Lusitânia pré-romana" por A. A. Mendes Correia
"O domínio romano" por Virgílio Correia
"O domínio germânico" por F. Newton de Macedo
"Arte visigótica" por Virgílio Correia
"O domínio árabe" por David Lopes
"A reconquista cristã" por Damião Peres
"O condado portucalense" por Manuel Ramos
Publicado em 1929, 720 páginas
"História política" por Manuel Ramos, Ângelo Ribeiro e Damião Peres
"Organização económica" por J. Lúcio de Azevedo
"Organização social e administração pública" por Manuel Paulo Merêa
"Organização militar" por Vitoriano José César
"Cultura" por José Joaquim Nunes
Publicado em 1931, 672 páginas
"Descobrimentos e conquistas" por Jaime Cortesão
"Organização económica" por J. Lúcio de Azevedo
Publicado em 1932, 576 páginas
"Domínio ultramarino" por Jaime Cortesão e David Lopes
"Cultura" por Jaime Cortesão, Joaquim de Carvalho, Eleutério Cerdeira, Francisco Teófilo de Oliveira Júnior e Virgílio Correia
"Assistência" por Ângelo Ribeiro
Volume 5: Terceira Época (1557-1640)
Publicado em 1933, 576 páginas
"História política" por J. M. de Queirós Veloso
"Organização económica" por J. Lúcio de Azevedo
"Domínio Ultramar" por Jaime Cortesão
"Assistência e cultura" por Ângelo Ribeiro, Virgílio Correia, José Teixeira Rego, Hernâni Cidade, Joaquim de Carvalho e Jaime Cortesão
Volume 6: Quarta Época (1640-1815)
Publicado em 1934, 768 páginas
"História política" por Damião Peres, Ângelo Ribeiro
"Organização económica" por Damião Peres
"Cultura e assistência" por F. Newton de Macedo, Hernâni Cidade, Luís de Pina, Aarão de Lacerda e Ângelo Ribeiro
"Domínio ultramarino" por Jaime Cortesão
Volume 7: Quinta Época (1816-1918)
Publicado em 1935, 799 páginas
"História política" por Damião Peres, Joaquim de Carvalho, Carlos Passos, Marques Guedes e Ângelo Ribeiro
"Domínio ultramarino" por M. de Vasconcelos e Sá, J. G. Santa Rita, M. Lopes de Almeida
"Organização económica" por Damião Peres
"Cultura e assistência" por F. Newton de Macedo, João de Barros, Luís de Pina, Aarão de Lacerda, Ângelo Ribeiro e Damião Peres
Índices
Publicado em 1937, 1430 páginas
Índice geral das gravuras
Índice geral das estampas
Índice remissivo: onomástico, toponímico e de assuntos
Índice geral
Suplemento (1918-1933)
Publicado em 1954, 610 páginas. Integralmente da autoria de Damião Peres.
"História política"
"História económica"
"Vida cultural"
"Ultramar português"
II Suplemento (1933-1974)
Publicado em 1981, 559 páginas. Integralmente da autoria de Franco Nogueira.
"A Segunda República"
"A Oposição"
"A política externa"
"O Ultramar"
"Renovação e desenvolvimento"
"Vida cltural"
"Fim da Segunda República"
In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal_de_Dami%C3%A3o_Peres
quinta-feira, abril 09, 2009
«Trattado Único da Constituição Pestilencial de Pernambuco» - João Ferreira da Rosa

«Historia naturalis Brasiliae» - Willem Piso

Historie del S.D. Fernando Colombo - Fernando Colón
Colón , Fernando; Ulloa , Alfonso de; Pané , Ramón - Historie del S.D. Fernando Colombo; : nelle quali s'ha particolare, & v...

-
O ceanos Revista editada pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses entre 1989 e 2002. Inicialmen...
-
Rodrigues , José Wasth; Barroso , Gustavo - Uniformes do Exercito brasileiro, 1730-1922 : Obra commemorativa do Centenario da Ind...