quarta-feira, abril 08, 2009

«Dr. Robert Reid Kalley e o estabelecimento do Presbiterianismo em Portugal e no Brasil» - Rui A. Costa Oliveira


Dr. Robert Reid Kalley e o estabelecimento do Presbiterianismo em Portugal e no Brasil

Rui A. Costa Oliveira
Centro de Estudos em Ciência das Religiões

(...)

Dr. Robert Reil Kalley

O Dr. Robert Kalley tem nota biográfica obrigatória em todos os estudos da difusão da Reforma, a partir do século XIX, e de forma especial naqueles que privilegiam a missionação protestante.
De facto, deve-se a este médico escocês a iniciativa de implantar uma comunidade protestante em território português – na ilha da Madeira, entre 1838 e 1846 – e, no Brasil, o estabelecimento da primeira igreja protestante com serviços religiosos em língua portuguesa, entre 1855 e 1876.
Robert Reid Kalley nasceu em 1809, na Escócia. Estudou Farmácia e Medicina, em Glasgow, donde saiu diplomado em Cirurgia e Farmácia, em 1829, e, doutorado em Medicina, em 1838. No ano seguinte, foi-lhe reconhecida, através de defesa de tese, a competência médico-cirúrgica, pela Faculdade de Medicina de Lisboa e, em 1859, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Os seus pais – Robert Kalley e Jane Reid Kalley – eram comerciantes bem sucedidos de Glasgow e membros dedicados da Igreja Livre da Escócia (Presbiteriana). Ficou órfão de pai, ainda antes de completar 1 ano de idade, e perdeu a mãe aos 6 anos, tendo ficado a cargo do seu padrasto, David Kay, homem também devotado à Igreja, que lhe dispensou cuidados iguais aos dos filhos do seu anterior casamento.
Aos 16 anos, Robert Kalley entrou na Universidade e, a partir de então, enveredou pelo mais absoluto agnosticismo. São estas palavras que, no seu diário, dedicou a este período da sua vida:

«Bastante jovem ainda, propus-me estudar os vários ramos da ciência. Com a ajuda do microscópio, investigava maravilhas da Natureza, invisíveis à vista desarmada. Com a ajuda do telescópio, penetrei o vasto espaço sideral, conhecendo as distâncias, a dimensão imensa e a grande velocidade dos corpos celestes. Como resultado dessas investigações, cheguei à conclusão que me era impossível aceitar a doutrina da existência de um Ser Divino, e nessa convicção continuei por muitos anos.» […] «Fui um infiel, acostumado a desprezar toda a religião, sentindo grande gozo na frieza, nas trevas e na exibição da infidelidade…»2
Curiosamente, seria no desempenho da actividade profissional e através do testemunho de uma sua doente que o Dr. Kalley reencontraria os caminhos da fé cristã. Profundamente tocado pela postura de fé dessa paciente, acometida de doença em estado terminal, viu-se constrangido e forçado à reflexão, à introspecção e à decisão de aceitar o apelo de conversão que interpretou como um «chamamento» de Deus. E os seus primeiros passos de adesão à fé foram dirigidos para a Igreja onde, com apenas 38 dias, tinha recebido o Baptismo.
Os tempos que se seguiram à conversão foram vividos com aquela intensidade que se conhece das grandes paixões, quando o coração e a mente humanas parecem não consentir limites na extravasão da alegria que os acomete. Para o Dr. Kalley, a Inglaterra tornara-se pequena para se expandir e pôr em prática os planos de missionação que o coração lhe ditava e, então, resolveu partir em missão para a China. Porém, viu-se constrangido a adiar esses planos, em virtude do surgimento de problemas com a saúde da esposa.
Neste ponto, convém esclarecer que a Sociedade Missionária de Londres, a quem Kalley submetera a sua disponibilidade para a missão, em resposta, lhe recomendou que, enquanto se organizava a viagem para a China, «procurasse aprofundar os seus conhecimento em alguns ramos da ciência médica e da Teologia» 3 e encaminhou-o, então, para a Universidade de Glasgow. Mas, algum tempo depois, ao saber das intenções de Kalley em contrair matrimónio com Miss Margareth Crawfor de Paisley, considerada uma jovem de precária saúde para enfrentar a vida de missão, o que poderia vir a prejudicar não só o trabalho do marido mas também acarretar despesas extras à Sociedade,
«resolveu informar Mr. Kalley que em vista do propósito manifestado em sua carta de 27 de Janeiro [1838], de consorciar-se, sem mais delongas, com uma senhora cujo estado de saúde não parece ser o mais satisfatório para a vida missionária, os directores resolvem cancelar a sua indicação como missionário dessa sociedade.»4
Este contratempo provocou no Dr. Kalley talvez alguma surpresa ou, quem sabe, tristeza ou indignação, mas não lhe provocou qualquer desgaste nas suas intenções, pois decidiu levar adiante os seus intentos, assumindo esse custo a suas próprias expensas. Da sua reacção dão-nos conta os arquivos da Sociedade Missionária de Londres:
«Como as circunstâncias poderiam possivelmente mostrar-se contrárias à sua viagem, ele desejava ser informado de todas as despesas lançadas em sua conta, e, como estava em posição de fazer face às suas próprias despesas, não desejava sobrecarregar a Sociedade com nenhum gasto durante o tempo dos seus estudos preparatórios.»5
A experiência da Madeira

Ponderadas as questões que se lhe punham na conciliação dos aspectos relativos à saúde da jovem esposa e os da missionação, Kalley resolveu procurar um lugar de clima temperado, para a recuperação da saúde dela, de forma a fortalecê-la para o poder acompanhar nos seus propósitos. A fama da ilha da Madeira, destino preferido de muitos ingleses que ali passavam grandes temporadas, parecia reunir as condições ideais, e acabou por ser o local escolhido, tendo os Kalley desembarcado no Funchal, no dia 12 de Outubro de 1838. As condições que encontraram, o sossego, a afabilidade do povo e o clima acabaram por transformar aquilo que se pretendia fossem uns meses de convalescença e retemperamento de forças em 8 anos de intenso labor missionário com consequências tão extensas que acabariam por determinar toda a vida de missionário do Dr. Kalley.
Após a chegada à Madeira, e enquanto a esposa recuperava a sua saúde, o Dr. Kalley passou a dedicar-se à comunidade inglesa ali residente. No entanto, passados os primeiros tempos da adaptação, e constatando que os ingleses da ilha já tinham ao seu serviço dois médicos, enquanto que as populações locais viviam no maior abandono sanitário e num atraso cultural pungente, a pouco e pouco, passou a adiar os anteriores projectos para a China e a dar prioridade à ajuda na resolução dos problemas que o rodeavam: a pobreza, a promiscuidade, o alcoolismo, a iliteracia e a superstição. Em carta dirigida à Assembleia Livre da Escócia, explica a decisão do adiamento dos seus projectos anteriores, colocados em segundo plano, perante o novo quadro com que se deparava:
«Acho estranho encontrar-me numa pequena ilha no meio do oceano, em vez de avançar para onde supus ser o campo da minha chamada cristã – o mais largo e mais extenso campo de serviço cristão. Contudo, posso dizer: “Usa-me, Pai, como pareça melhor aos Teus olhos.”»6

Ao mesmo tempo que decidiu fazer-se reconhecer, pelas autoridades portuguesas, como cirurgião, tendo-se deslocado a Lisboa, para o efeito, em 1839, e submetido a provas na Faculdade de Medicina, no ano seguinte, iniciou a construção de um hospital com 12 camas, destinado a socorrer a população mais pobre da ilha, que era atendida gratuitamente, e a quem eram ministrados todos os serviços clínicos e medicamentosos.
Seguiu-se uma intensa campanha de luta contra o alcoolismo, apoiada com diversa literatura mandada vir de Inglaterra, e que fez espalhar por toda a ilha, onde se explicavam os malefícios do álcool e se ensinavam as terapias para combater a sua dependência. Simultaneamente, e impressionado com a elevadíssima taxa de analfabetismo, deu começo a uma campanha de alfabetização, concretizada na criação de escolas domésticas, para as quais convidou diversos professores.
Nessas escolas era ministrado o ensino elementar, sendo as aulas diurnas, para as crianças, e, nocturnas, para os adultos. As adesões a esta iniciativa foram de tal forma inesperadas e espectaculares 7 que, em pouco tempo, já havia dezassete escolas com mais de oitocentos alunos. Calcula-se que, entre 1839 e 1845, tenham sido frequentadas por mais de dois mil e quinhentos alunos.8
Aliado ao esforço de alfabetização estavam os propósitos de missionação e, sob um bem esquematizado programa pedagógico, muitos alunos estabeleciam os primeiros contactos com as letras através da leitura da Bíblia. E, à medida que o adestramento na leitura e na escrita se solidificava, assim crescia o entusiasmo pela descoberta dos textos sagrados, com cada vez maiores adesões, como nos dizem as Notas do Dr. Kalley:

«Em 1839 uns poucos mostravam grande desejo de ler e ouvir a Palavra de Deus. Em 1840 este interesse cresceu um pouco e muitos adultos foram para a escola porque queiram aprender a ler a Bíblia. Em 1841 cresceu ainda mais. Em 1842, especialmente no Verão e no Outono, o povo acorreu em grande número para ouvir as Escrituras lidas e explicadas. Muitos deles caminhavam durante dez e doze horas e escalavam montanhas de mil metros de altitude à ida e à volta para suas casas; durante muitos meses, creio, não havia menos que um milhar de presenças cada Domingo; geralmente excediam os dois milhares; ocasionalmente três milhares e uma vez foram cerca de cinco mil.»9

Passado algum tempo, o êxito do seu filantrópico trabalho de médico, pedagogo e missionário, granjeou-lhe vastas simpatias por parte dos populares com quem contactava e a quem dispensava desvelada atenção, e esse reconhecimento verificava-se nas inúmeras adesões às suas ideias religiosas.
Aquele povo, faminto de saúde, de educação e de cuidados, e, de certa maneira, desgostoso das suas instituições que pouco correspondiam aos seus anseios e necessidades, surgiu aos olhos do Dr. Kalley como o bíblico «rebanho sem pastor». Encetou o trabalho de congregação dos simpatizantes, fidelizando-os à fé reformada, em assembleias muito concorridas e participadas 10, onde os cânticos e a música desempenhavam um especial papel, com impacte profundo na pequena sociedade insular:

«Por todos os recantos da ilha se podia encontrar gente que conhecia os “hinos calvinistas”, nome dado à versão métrica dos salmos traduzidos.»11

Os ecos deste sucesso chegaram longe, e a publicação inglesa B&FBS Report, em 1845, afirmava «que o movimento já tinha milhares de seguidores e era tão sólido que se tornara claramente irreversível.» 12
Como seria de prever, não tardaram as reacções adversas a tanto sucesso, por parte de responsáveis das instituições locais político-religiosas postas em causa, que começavam a sentir os efeitos da censura subliminar aos órgãos de poder, acusados da precariedade de vida, e a erosão que tomava conta dos fiéis do Catolicismo atraídos, cada vez mais, por práticas religiosas mais próximas das suas vidas.
Começaram as ameaças e as perseguições, além da propaganda de desacreditação de Kalley, com o consentimento e a instigação do Governador da Ilha e de alguns clérigos católicos, que culminou com o seu encarceramento durante seis meses e a prisão e espancamento de muitos dos seus seguidores13. Sucediam-se as pressões governativas e eclesiásticas e os assaltos imprevistos e indiscriminados por instigadas arruaças populares, que actuavam acobertados pela impunidade que os «ouvidos moucos» e as «vistas largas» das autoridades permitiam.
No auge da reacção, os Kalley viram a sua casa assaltada e os seus pertences atirados à rua e queimados, e tiveram de se refugiar – o Dr. Kalley a bordo de um barco inglês ancorado no Funchal, para onde foi conduzido sob disfarce, e a esposa, em casa do cônsul inglês.
Perante o quadro que se seguiu de insegurança e de intolerância, os Kalley viram-se forçados a regressar a Inglaterra e a maioria dos habitantes que haviam aderido à Igreja Reformada foram compelidos à emigração, tendo rumado para as Índias Ocidentais, Estados Unidos e Brasil, onde seriam semente de inúmeras comunidades protestantes que ainda hoje se reúnem e oram em português.

«A capacidade de Kalley transformar a sua experiência pessoal numa expressão religiosa perceptível por uma parte da população da ilha ficou patente nas adesões que conseguiu cimentar, ao ponto de grande parte dessas pessoas vir a preferir exilar-se a negar a vivência a que aderira.» 14

Depois da hecatombe que se abateu sobre os pioneiros protestantes da Madeira, em 1846, de que resultou a saída dos Kalley e a emigração forçada de cerca de dois mil madeirenses, o que restou dessa comunidade desceu ao limbo da clandestinidade, reunindo-se em locais afastados, e estudando a Bíblia às escondidas, até ao ano de 1875.15
Segundo as informações oficiais da época, a «heresia calvinista» parecia erradicada, pois já não se conhecia ninguém que defendesse as ideias da Reforma. No entanto, de vez em quando, surgiam sinais de que a realidade não correspondia bem ao que se pensava, pelas declarações, por exemplo, de um grupos de madeirenses chegados a Illinois, em 1853, que declararam que havia pelo menos mil habitantes da ilha que se mantinham fiéis ao Protestantismo.
Sabe-se hoje que, efectivamente, assim era, pois apesar de se manterem bem vigiados os movimentos suspeitos, sempre encontraram meios de realizar alguns cultos e de fazer oração bíblica comunitária 16. Trinta anos depois, porém, e devido a novas condições políticas, foi possível reactivar a missionação protestante na Madeira, pois, até aí, a Igreja da Escócia (ou a Sociedade Missionária de Londres) deixaram de apoiar qualquer iniciativa que afectasse as relações com Portugal e afrontasse a Igreja oficial, ou pusesse em perigo a segurança dos ingleses que viviam na ilha, para os quais, no entanto, continuavam a nomear pastores para os seus cultos, unicamente em língua inglesa.(...)

2 Michael P. TESTA, O Apóstolo da Madeira (Dr. Robert Reid Kalley), Lisboa, 1963, Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal, p. 20.
3 Michael P. TESTA, ibidem, p. 22.
4 IDEM, ob. cit., p. 24.
5 Actas da Comissão Examinadora, l. 7, p. 379, Sociedade Missionária de Londres, a 30 de Janeiro de 1838, apud Michael P. TESTA, ob. cit., pp. 23-24.
6 In Michael P. Testa, ob. cit., p. 28.
7 Este trabalho foi tão notório que mereceu das entidades oficiais um público louvor, em Actas da Câmara do Governo Municipal da Cidade do Funchal, do dia 25 de Maio de 1841, em que o Dr. Kalley era nomeado como «o bom doutor inglês» e o seu trabalho era caracterizado como «esforço filantrópico em favor dos pobres, doentes e analfabetos» (cf. ob. cit., p. 34).
8 Cf. ob. cit., pp. 30-31.
9 Michael P. TESTA, ob. cit., pp. 32-33.
10 As assembleias cultuais organizadas pelo Dr. Kalley seguiam o modelo das igrejas congregacionais. As igrejas deste tipo de organização são autónomas e independentes, e surgiram, em Inglaterra, nos fins do séc. XVI e início do séc. XVII. O nome advém-lhes do seu sistemas de governo, essencialmente assente em dois princípios: a) «Cada congregação de fiéis, unida pela adoração, observação dos sacramentos e disciplina cristã, é uma igreja completa, não subordinada na sua administração a qualquer autoridade eclesiástica senão a da sua própria assembleia.»; b) «tais igrejas locais estão em comunhão umas com as outras e intercomprometidas no cumprimento de todos os deveres resultantes dessa comunhão.» (Cf. Rev. Manoel Bernardino de Santana Filho, in http://www.anglicanismo.net/ecumenismo001.htm, 14-12-2003.)
11 IDEM, ibidem, pp. 35-36.
12 B&FBS, Forty-First Report, 1845, p. 94, apud David G. VIEIRA, O Protestantismo, a Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, 2.ª ed., Brasília, 1980, p. 114.
13 A prisão do dr. Kalley, ao abrigo de uma lei contra a heresia, de 1603, levou também para a prisão cerca de três dezenas dos seus seguidores, dos quais um chegou a ser degredado para a Angola [José Ferreira Lomelino, e outro, uma mulher, Maria Joaquina Alves, mãe de sete filhos, viu a sua condenação à morte transformada em dois anos e seis meses de prisão. (Cf. Luís Aguiar SANTOS, «A transformação do campo religioso português», in História Religiosa de Portugal, coordenação de Manuel Clemente e António Matos Ferreira, 7 vols., s/l, 2000, Círculo de Leitores, III vol., p. 450; e M. TESTA, ob. cit., pp. 43 e 53.)
14 Luís Aguiar SANTOS, ob. cit., p. 449.
15 Segundo opinião de alguns historiadores e sociólogos, esta encarniçada perseguição político-religiosa,
naquela época, só é explicável devido à instabilidade política e social por que Portugal passava. Durante cerca de dez anos, a que corresponde o período da agitação da Madeira, viveram-se em Portugal momentos de grande turbulência política que oscilaram entre o máximo laxismo institucional, provocado por inúmeras revoltas e golpes militares, e a mais férrea ditadura que caracterizou muitos dos governos de Costa Cabral. A tudo isto há que acrescentar a evolução por que passaram, também, as relações da Igreja Católica com o Estado que variaram entre a popular contestação até à aproximação da Igreja e do Liberalismo, celebrado com o reatamento das relações diplomáticas entre Lisboa e a Santa Sé, em 1841-42, de que resultou a retoma do poder eclesiástico e o acerbamento de posições das suas alas mais reaccionárias e comprometidas politicamente, para quem a harmonia e a unicidade nacional exigia uma única religião para um único reino. Por parte da Grã-Bretanha, também não se pode desvalorizar o efeito do relacionamento um pouco afectado entre a Igreja oficial (o Anglicanismo) e a Igreja Livre da Escócia (tida por dissidente do Presbiterianismo oficial escocês) a que pertencia o Dr. Kalley, e que talvez explique o tardio apoio que este recebeu, além das políticas conciliatórias que sempre foram oficialmente defendidas. (Cf. Luís Aguiar SANTOS, ob. cit., p. 450-451; História de Portugal em Datas, António Simões RODRIGUES (coord.), s/l, 1994, Círculo de Leitores, pp. 332-342.)
16 Foram especialmente apoiados, nestes casos, pela capelania presbiteriana do Funchal, tolerada porque estava formalmente constituída para apoio religioso dos residentes estrangeiros. (Cf. Luís Aguiar SANTOS, ob. cit., p. 450.)

Nota do Blogue: O texto completo está disponível na Revista Lusófona de Ciência das Religiões (páginas 103-123).
A foto foi retirada do seguinte link:

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