quarta-feira, abril 29, 2009

«Cronologia de Vieira» - Universidade de Aveiro

Para uma organização do conhecimento sobre o padre António Vieira, contribui-se aqui com uma cronologia de dados referentes à sua vida e obra. E, para melhor contextualizar a sua vida e obra, procura-se desenvolver também outros dados do seu tempo. Apesar de Vieira ter vivido no século 17, a repercussão da sua vida e obra foi-se prolongando até hoje e, por isso, são também referidos factos que lhe dizem respeito mesmo para lá do seu tempo.

1608: António Vieira nasce em Lisboa a 6 de Fevereiro, uma segunda-feira, na Rua dos Cónegos (perto da Sé), primogénito de quatro filhos de Cristóvão Vieira Revasco (de origem alentejana, escrivão) e de Maria de Azevedo (lisboeta). A avó paterna era negra. Foi seu padrinho de baptismo D. Fernão Teles de Menezes, conde de Unhão.

1609 (1 ano): O pai emigra para Salvador da Bahia para exercer o cargo de escrivão no Tribunal da Relação. António Vieira vive com a mãe na rua de Nossa Senhora dos Mártires; com ela aprendeu a ler e escrever.

1615/16 (7/8 anos): António Vieira vai com a mãe para Salvador da Bahia, onde o pai já trabalhava. Na viagem o navio sofreu uma violenta tempestade, encalhou nos baixos da Paraíba (a 20 de janeiro) e quase se perdeu.

1623 (15 anos): Entra no Colégio dos Jesuítas em Salvador da Bahia como noviço; é enviado por alguns meses para a missão da aldeia de São João.

1624 (16 anos): Em maio a esquadra holandesa de Jacob Willekens ataca e ocupa Salvador, Vieira refugia-se com os seus companheiros, os padres e o bispo da diocese nas aldeia de Espírito Santo (hoje vila de Abrantes), a cerca de 35 km da cidade ocupada, onde se dedica à sua primeira missão catequética e estuda as línguas nativas. É encarregado de redigir o relatório anual da província (jesuítica), a Charta Annua, destinado ao Superior-geral: o relatório abrange dois anos e foi terminado em setembro de 1626.

1625 (17 anos): António Vieira acaba os dois anos de noviciado e faz os primeiros votos.

1626 (18 anos): Vieira é enviado para o Colégio de Olinda (Pernambuco), onde ensina Retórica, como Mestre de Humanidades, durante pelo menos dois anos (ele dirá 3 aos inquisidores), regressando a Salvador. Terá escrito comentários sobre Séneca e Ovídio, textos que se perderam.

1633 (25 anos): Primeiros sermões pregados em Salvador, dois anos antes de ser ordenado padre: Sermão do Quarto Domingo da Quaresma, na igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Sermão XIV do Rosário, à irmandade dos escravos de um engenho e Sermão do Nascimento do Menino Deus, na igreja do Colégio.

1635 (27 anos): É ordenado padre em Salvador da Bahia, capital da colónia do Brasil. Celebra a primeira missa a 13 de dezembro, dia da Santa Luzia.

1638 (30 anos): Vieira é nomeado professor de Teologia no Colégio de Salvador. Terá escrito alguns comentários teológicos sobre passagens da Escritura, textos perdidos.

1640 (32 anos): Mais um ataque marítimo dos holandeses à Bahia, opondo a armada de Nassau à do Conde da Torre. Sermão Pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as da Holanda, na igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em maio. Restauração da Monarquia portuguesa em dezembro. Aclamação de D. João IV a 15 de dezembro.

1641 (33 anos): Vieira vem a Lisboa com o padre Simão de Vasconcelos para acompanhar D. Fernando de Mascarenhas, filho do então Vice-rei D. Jorge de Mascarenhas, marquês de Montalvão, para jurar obediência ao novo rei de Portugal, D. João IV. A viagem inicia-se a 27 de Fevereiro e termina em Peniche de maneira complicada, a 25 de abril, devido ao mau tempo, e à hostilidade contra o filho do Marquês, dado que a mãe aderira à causa castelhana. Vieira encontra-se com o rei D. João IV a 30 de abril.

1642 (34 anos): Prega o primeiro sermão na Capela Real, em Lisboa, o Sermão do Ano Bom no primeiro dia do ano. A 14 de setembro prega o Sermão de Santo António na Igreja das Chagas, onde apela à colaboração de todos os portugueses para o esforço de guerra, na véspera da reunião das Cortes (nobreza e clero estavam isentos de impostos, que se aplicavam aos comerciantes e ao povo).

1643 (35 anos): Documento apresentado ao rei D. João IV sobre o “miserável estado do reino e a necessidade que tinha de admitir os judeus mercadores”. Sugere ainda ao rei a criação de uma Companhia de Comércio e o cultivo de drogas e especiarias da Índia no Brasil.

1644 (36 anos): D. João IV solicita ao provincial dos jesuítas o destacamento do Padre António Vieira para missões relevantes de interesse da Corte. É nomeado pregador régio e mestre do príncipe D. Teodósio. Prega o Sermão de São Roque, na capela da casa dos jesuítas de São Roque, onde propõe a criação de duas Companhias de Comércio, uma para o comércio da Índia, outra para o do Brasil.

1645 (37 anos): Prega na capela real o Sermão do Mandato.

1646 (38 anos): Faz os votos solenes na casa de São Roque (segundo o Padre Serafim Leite, mas segundo o Padre João Lúcio de Azevedo terá sido em 1644). Primeira missão diplomática do Padre António Vieira a França para tratar de um possível casamento de D. Teodósio, filho do rei português e à Holanda para tentar a paz com os holandeses. Itinerário: Lisboa – La Rochelle – Orléans – Paris – Rouen – Calais – Roterdão – Haia. Missão sem sucesso. O Sermão do Ano Bom de 1642 é publicado em flamengo. No regresso a Lisboa envia ao rei uma Proposta a favor da Gente da Nação (judaica).

1647 (39 anos): Segunda missão diplomática de Vieira a França e Holanda. Itinerário: Lisboa – Le Havre (Dover e Londres, preso por corsários) – Paris – Rouen – Calais – Haia. Missão complicada e de sucesso relativo. Redige um Parecer sobre a compra de Pernambuco aos holandeses. Com o apoio de judeus holandeses de origem portuguesa compra a fragata “Fortuna” com mantimentos e munições.

1648 (40 anos): De regresso a Lisboa em outubro de 1648, Vieira entrega ao rei um Papel a favor da entrega de Pernambuco aos holandeses, que o rei chamou de Papel Forte. Redige a Carta ao Marquês de Niza dando conta do seu plano para combater os espanhóis nas conquistas da América do Sul.

1649 (41 anos): Por instigação do Padre António Vieira é criada a Companhia Geral do Comércio do Brasil, com o monopólio do comércio do bacalhau, azeite, vinho e trigo. Pressões para que Vieira abandone a Companhia de Jesus. O rei defende-o. Primeiras denúncias à Inquisição. Começa a redigir a História do Futuro.

1650 (42 anos): Primeira missão diplomática de Vieira a Itália (Roma) para assuntos do Estado: propor o casamento de D. Teodósio com D. Maria Teresa de Áustria, filha do rei espanhol, e incentivar os revoltosos napolitanos contra o rei de Espanha. Lisboa – Barcelona – Liorne – Roma. Viagem falhada, que terminou com ameaças de morte. Redige a Carta ao Príncipe D. Teodósio. Prega o Sermão da Primeira Dominga do Advento.

1652 (44 anos): Missão em Torres Vedras: pregou o Sermão da Segunda-feira depois do 2º Domingo da Quaresma (I-II-III, 935). Parte para o Maranhão no final do ano, como superior dos missionários jesuítas do Maranhão e Pará, passando o Natal em Cabo Verde.

1653 (45 anos): Chega ao Maranhão a 16 de janeiro. Prega o Sermão do 22º domingo depois do Pentecostes (IV-V-VI, 1157), aquando da extinção do “Estado do Maranhão”. Missões no Tocantins, Amazonas e ilha de Marajó. Primeiro grande sermão contra a escravatura, o Sermão das Tentações. Morre o príncipe herdeiro D. Teodósio (1634-1653) a 6 de Dezembro.

1654 (46 anos): Vieira viaja até Lisboa para obter do rei novas normas sobre o estatuto dos Índios nas missões do Maranhão. Antes de partir, a 13 de junho, prega o Sermão de Santo António aos Peixes. O navio é desarvorado perto dos Açores e atacado por piratas holandeses que o saqueiam, deixando os passageiros na Ilha Graciosa; de lá Vieira passa à Ilha Terceira e à de São Miguel, donde embarca para Lisboa num navio inglês.

1655 (47 anos): Prega na Capela Real da Corte o Sermão da Sexagésima e na igreja da Misericórdia o Sermão do Bom Ladrão. Regressa às missões do Maranhão (Maio) com plenos poderes para a organização dos aldeamentos de Índios.

1656 (48 anos): morre o rei D. João IV (1604-1656), sucedendo-lhe o filho D. Afonso VI (1643-1683) com 13 anos, portador de deficiência mental, pelo que sua mãe D. Luísa de Gusmão exerceu a regência de 1656 a 1662, quando foi deposta pelo filho D. Afonso VI.

1658 (50 anos): É nomeado “Visitador”.

1659 (51 anos): Carta de Vieira ao seu amigo Padre André Fernandes, bispo titular do Japão, intitulada Esperanças de Portugal, onde expõe a sua visão do Quinto Império do Mundo.

1660 (52 anos): André Fernandes é intimado a entregar o escrito no Santo Ofício, organizando-se um processo para o prender.

1661 (53 anos): Os colonos do Maranhão, juntamente com os superiores de outras ordens religiosas, conspiram contra os jesuítas que são presos e expulsos para Portugal. Vieira sofre de paludismo.

1662 (54 anos): Prega na Capela Real perante a rainha regente D. Luísa de Gusmão e o rei D. Afonso VI o Sermão da Epifania, em dia de Reis. A rainha D. Luísa de Gusmão é afastada da Corte em favor de D. Afonso VI, sendo seu ministro o Conde de Castelo Melhor. Vieira opta pela causa da oposição a D. Afonso VI, rei fraco portador de deficiência mental, e é confinado pelo seu ministro Conde de Castelo Melhor a não frequentar Lisboa e ir residir para o Porto. O Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) instaura-lhe um processo por delito de heresia. A 21 de junho é intimado a depor no Tribunal da Inquisição e redige “Resposta aos 25 capítulos” de acusação contra ele e os jesuítas do Maranhão e Grão-Pará. Passa algum tempo na Quinta de Vila Franca, por doença.

1663 (55 anos): Vieira é desterrado para Coimbra a pedido da Inquisição, com proibição de ir para o Brasil.

1664 (56 anos): Vieira é condenado à prisão pela Inquisição.

1665 (57 anos): Vieira, até então confinado em prisão domiciliar no colégio de Coimbra, é encarcerado, em regime de prisão preventiva, nos cárceres da Inquisição por ordem do Tribunal do Santo Ofício, até ao fim do processo.

1666 (58 anos): Entrega a sua “Defesa” no Tribunal do Santo Ofício.

1667 (59 anos): Vieira é sentenciado pelo Tribunal a residência fixa em casas da Companhia em Coimbra e depois em Lisboa, com interdição de pregar. Golpe de estado afasta D. Afonso VI , com 24 anos, entregando a regência a seu irmão D. Pedro II (1648-1706), com 19 anos. Vieira é transferido para o Mosteiro do Poderoso no Porto.

1668 (60 anos): Vieira é libertado em Junho, mediante decreto do Santo Ofício a conceder o perdão das suas penas; é transferido para o noviciado de Lisboa e assume o seu posto de Confessor do regente, assim como o direito de pregar, mas com limitações em relação às matérias de que fora acusado.

1669 (61 anos): Parte para Roma, em busca da libertação em relação às limitações que lhe tinham sido impostas, onde ficará até 1675, frequentando a cúria romana e a academia da corte da rainha Cristina da Suécia. Itinerário: Lisboa – Alicante – Marselha – Liorne – Florença – Roma. O papa Clemente IX reconhece a monarquia portuguesa e confirma a nomeação dos bispos retroativa a 1640.

1673 (65 anos): Primeiro Sermão para a rainha Cristina da Suécia (“5ª Terça-feira da Quaresma”), que o solicita como seu pregador.

1674 (66 anos): Vieira obtém do papa Clemente X a suspensão de todas as atividades do Tribunal da Inquisição em Portugal e o direito dos cristãos novos de recorrerem das decisões do dito tribunal; D. Pedro II exige o seu regresso a Portugal.

1675 (67 anos): Regressa a Lisboa, absolvido das penas passadas e isento para sempre da jurisdição da Inquisição portuguesa, evitando no entanto passar por Espanha, de cuja Inquisição não se encontrava isento. Itinerário: Florença – Liorne – Marselha – Toulouse – Bordéus – La Rochelle – Lisboa.

1678: Escreve o “Memorial feito ao Príncipe Regente D. Pedro II”.

1679 (71 anos): Publicação do primeiro volume da edição portuguesa dos seus Sermões (“editio princeps”).

1681 (73 anos): Em Janeiro embarca definitivamente para Salvador da Bahia, passando a residir na Quinta do Tanque, propriedade campestre da Companhia de Jesus nas proximidades da cidade. Devido às insistentes pressões de D. Pedro II e de bispos portugueses, o papa restabelece o tribunal do Santo Ofício. Recomeçam em Portugal as execuções (Autos da Fé); os estudantes de Coimbra queimam em efígie o Padre António Vieira, festejando o retorno da Inquisição!

1682 (74 anos): “Carta ao Marquês de Gouveia” comenta a queima da sua efígie em Coimbra. É criada a Companhia do Comércio do Maranhão, sugerida por Vieira. É publicado em Lisboa o segundo volume dos seus Sermões.

1683 (75 anos): Morre D. Afonso VI (1643-1683) na sua residência fixa do Palácio de Sintra e D. Pedro II (1648-1706) é declarado rei. Os estudantes da universidade do México prestam homenagem ao padre António Vieira e sai em Lisboa o terceiro volume dos Sermões.

1688 (80 anos): Vieira é nomeado Visitador-geral de toda a província jesuítica do Brasil, apesar de já não poder viajar; exerceu o cargo durante três anos.

1689 (81 anos): “Carta ao Conde de Ericeira”, autor de Portugal Restaurado, dando-lhe a sua interpretação das missões diplomáticas de que fora incumbido pelo rei D. João IV.

1690 (82 anos): Com os direitos de autor dos seus Sermões (“editio princeps”) financia a missão do padre João de Barros junto dos Índios Carirís na Bahia.

1691 (83 anos): Termina o cargo de Visitador-geral de toda a província jesuítica do Brasil.

1694 (86 anos): Na sequência de disputas internas sobre questões de administração regulamentar da Companhia, os padres António Vieira e Inácio Faia foram privados de voz ativa e passiva dentro da Companhia de Jesus, no mês de Maio; os dois apelaram para o Superior-geral em Roma.

1696 (88 anos): Redige o Sermão do Felicíssimo Nascimento, por ocasião do nascimento da infanta D. Teresa. Seria o último dos seus Sermões (XIII-XIV-XV, 981).

1697 (89 anos): Preparou para publicação o 12º volume dos Sermões. Ditou a sua última carta a 12 de julho. O Padre António Vieira morre em Salvador da Bahia a 18 de Julho e foi sepultado na igreja do Colégio. Em dezembro foi divulgada a decisão do Superior-geral da Companhia que dava razão à posição dos padres Vieira e Faia, anulando a decisão de maio de 94. A arca onde estavam guardados muitos dos seus manuscritos desapareceu.

1699:publicado em Lisboa o último (XII) volume dos Sermões (“editio princeps”) preparados pelo Padre António Vieira: os Sermões e discursos panegíricos dos 3 últimos volumes foram redigidos de acordo com os rascunhos e notas deixadas pelo jesuíta.

1718: Publicação da História do Futuro (Livro Anteprimeiro), 1ª edição.

1720: os seus ossos foram colocados numa urna que desapareceu; Vieira repetia em alguns dos seus sermões a frase de Cipião o Africano (236-183 ac), o vencedor do cartaginês Aníbal em Zama: Patria ingrata, non possidebis ossa mea – Pátria ingrata, não possuirás os meus ossos.

1735: Publicação das Cartas do P. António Vieyra, 1ª edição organizada pelo Conde de Ericeira e o oratoriano António Reis. (2 vol.). Lisboa Occidental: Officina da Congregação do Oratório.

1736: Publicação da primeira biografia de Vieira, Vozes Saudosas, pelo Padre André de Barros.

1746: Publicação do terceiro volume das Cartas. Publicação da Vida do Apostólico Padre António Vieira, pelo Padre André de Barros; Lisboa: Nova Oficina Sylviana.

1748: Publicação de Voz Sagrada, Suplemento às Vozes Saudosas, XV e último volume dos Sermões (“editio princeps”).

1854-55: Edição das Cartas do Padre Antonio Vieira (2ª edição) em 4 volumes. Lisboa: J.M.C. Seabra & T.Q. Antunes.

1854-58: Edição das Obras Completas, em 27 volumes; Lisboa: J.M.C. Seabra & T.Q. Antunes.

1856-57: Publicação das Obras Inéditas (3 volumes) e das Obras Várias (2 volumes).

1899: Obras Completas do Padre António Vieira. Edição comemorativa do bicentenário da sua morte. Lisboa: Tip. Minerva Central.

1907-09: Edição dos Sermões; Porto: Lello & Irmão, em 15 volumes.

1925-28: Edição das Cartas, com anotações de João Lúcio de Azevedo; Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, em 3 volumes. Reeditada em 1970 pela Imprensa Nacional.

1943-45: Edição fac-simile da 1ª edição dos Sermões: S. Paulo: Ed. Anchieta, em 16 volumes.

1951-54: Obras escolhidas, selecção e comentários de António Sérgio e Hernâni Cidade; Lisboa: Sá da Costa.

1957: Publicação da Defesa perante o Tribunal do Santo Ofício, com Introdução e notas de Hernâni Cidade; Salvador da Baía: Progresso Editora em 2 volumes. Contém o Livro Anteprimeiro e os fragmentos dos livros primeiro e segundo que tinham sido publicados por João Lúcio de Azevedo em 1918.

1957: Início da edição dos Sermões em 24 volumes; S. Paulo: Edameris.

1959: Reimpressão dos Sermões; Porto: Lello & Irmão, em 5 volumes.

1970-71: Reedição pela Imprensa Nacional das Cartas, preparada por João Lúcio de Azevedo; (Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra) em 3 volumes.

1976: Edição crítica por Joseph van den Besselaar do “Livro Anteprimeiroda História do Futuro; Münster: Aschendorffsche Verlagsbuchhandlung.

1983: Edição portuguesa do Livro anteprimeiro da HISTÓRIA do FUTURO, com Introdução e notas por José van den Besselaar. Lisboa: Biblioteca Nacional. (2ª edição da Imp. Nac.-Casa da Moeda em 1992).

1993: Reimpressão dos Sermões; Porto: Lello & Irmão, em 5 volumes.

1994: Publicação de Apologia das Coisas Profetizadas, textos constantes do processo de Vieira no Santo Ofício relativos à História do Futuro organizados e fixados por Adma Fadul Muhana; Lisboa: Cotovia.

1995: Publicação dos Autos do Processo de Vieira na Inquisição, por Adma Fadul Muhana; São Paulo: UNESP.

1997: Padre António Vieira, 1608-1697: catálogo da exposição. Lisboa: BN. 176 p. ISBN 972-565-247-9.

1999: AA.VV. Terceiro centenário da morte do Padre António Vieira: congresso internacional - Actas. 1997. 3 vols. Braga: Universidade Católica Portuguesa / Província Portuguesa da Companhia de Jesus.

1999: José Pedro Paiva. Padre António Vieira, 1608-1697: bibliografia. Lisboa: BN. 500 p. ISBN 972-565-268-1.

2000: Clavis Prophetarum. Chave dos Profetas. Livro III. Ed. bilingue em latim e português. Ed. crítica, fixação do texto, trad., notas e glossário de Arnaldo do Espírito Santo, segundo projecto iniciado com Margarida Vieira Mendes. Lisboa: BN. ISBN 972-565-281-9.

2001: Chave dos Profetas. Livro III. Tradução, notas e glossário segundo a edição crítica de Arnaldo do Espírito Santo. Lisboa: BN. ISBN 972-565-322-X.

2008: António de Abreu Freire. Diário de bordo na rota de Vieira: pelos 400 anos do nascimento do padre António Vieira, 1608-1697. Lisboa: Portugália. ISBN 978-972-9487-53-8.

2008: António de Abreu Freire. Padre António Vieira: educador, estratega, político, missionário. Lisboa: Portugália. ISBN 978-972-9487-54-5.

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