MANUEL GREGÓRIO PESTANA JÚNIOR
Manuel Gregório Pestana Júnior nasceu em Porto Santo, a 16 de Agosto de 1886, e aí veio a falecer, a 19 de Agosto de 1969.
Era filho de Manuel Gregório Pestana, proprietário, e de Maria Carolina de Andrade Pestana.
Começou os estudos secundários no Funchal e veio a completá-los, entre 1899 e 1905, no Colégio Jesuíta de Campolide, em Lisboa. Na última dessas datas, matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e aí conclui, em 1910, o respectivo bacharelato, vindo a seguir a carreira profissional de advogado,
embora tivesse também desempenhado cargos na magistratura, como o de juiz de direito doFunchal, em 1916.
Manuel Gregório Pestana Júnior nasceu em Porto Santo, a 16 de Agosto de 1886, e aí veio a falecer, a 19 de Agosto de 1969.
Era filho de Manuel Gregório Pestana, proprietário, e de Maria Carolina de Andrade Pestana.
Começou os estudos secundários no Funchal e veio a completá-los, entre 1899 e 1905, no Colégio Jesuíta de Campolide, em Lisboa. Na última dessas datas, matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e aí conclui, em 1910, o respectivo bacharelato, vindo a seguir a carreira profissional de advogado,
embora tivesse também desempenhado cargos na magistratura, como o de juiz de direito doFunchal, em 1916.
Filiado, desde bem cedo, no Partido Republicano Português, manifesta as suas simpatias políticas nos tempos em que frequentou a Universidade, quando participa no greve académica de 1907, de que resultou ser julgado e absolvido.
É, aliás, em Coimbra, na loja “Revolta”, que se iniciará, em 1913, na Maçonaria, recebendo o apodo de Bakunine.
Com o advento da República, assume, logo em 1910, o lugar de administrador do concelho do Funchal, em cujo exercício se demora até 1913, momento em que regressa ao parlamento (em 1911, fora eleito deputado à Assembleia Constituinte pelo círculo do Funchal), mas, desta vez, tomando o respectivo assento até 1917, sem interrupções.
Não seriam os seus últimos mandatos como deputado, uma vez que voltou a ser eleito entre 1922 e 1926, pelo círculo de Lisboa.
Entretanto, no biénio de 1924-1925, desempenhou o lugar de ministro das Finanças (de 22 de Novembro daquele ano a 15 de Fevereiro seguinte) e integrou a vereação da Câmara Municipal de Lisboa, além de ter
dissidido para a Esquerda Democrática (em meados de 1925), onde, à semelhança do que tinha acontecido no seu anterior partido, vem a ser membro do respectivo Directório.
Desfechada a Ditadura Militar em 28 de Maio de 1926, volta a fixar residência no Funchal e a exercer advocacia, tal como nos primeiros tempos pós-universitários, vindo a ser, em 1945, presidente da delegação funchalense da Ordem dos Advogados.
Proprietário e director do jornal O Radical (órgão do Partido Republicano Português na Madeira, entre 1912 e 1916), colaborou no Diário de Notícias, n’O Mundo e n’A Luta, entre outros, além de ter sido autor de obras de carácter jurídico e histórico.
In: http://213.58.158.155/NR/rdonlyres/9AF52295-B6B6-4960-BF99-8D59A7F218DF/3093/ManuelGreg%C3%B3rioPestanaJ%C3%BAnior.pdf
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