História da Madeira e dos Açores; Livros Antigos e Novos;Alfarrabistas; Literatura Portuguesa; Camilo Castelo Branco; Ex-libris; História da Medicina Portuguesa; Guerra Peninsular (Recolha de artigos e informações dispersas pela net)
sábado, outubro 31, 2009
Obras digitalizadas de Manuel Álvares - BNP/Biblioteca Nacional Digital
1608, PURL 14009
Emmanuelis Alvari... De instructione grammatica libri tres. Antonii Velesii Amiensis... Operâ...
1699 , PURL 14014
Emmanuelis Alvari... De institutione grammatica libri tres. Antonii Vellesii Amiensis... Opérâ...
1694 , PURL 14122
Emmanuelis Alvari... De institutione grammatica libri tres. Antonij Vellesij Amiesis... Operâ...
1680 , PURL 14124
Emmanuelis Alvari... De instructione grammatica libri tres. Antonii Vellesij Amiensis... Opera...
1695, PURL 14126
Explicationes in partem primi libri artis P. Emmanuelis Alvari... novis curis in lucem editae opera...
1697, PURL 14128
Explicationes in partem primi libri artis P. Emmanuelis Alvari... novis curis in lucem editae opera...
1689, PURL 14145
Emmanuelis Alvari... De instructione grammatica libri tres. Antonij Vellesij Amiensis... Opera...
1689
PURL, 14202
Epanaphoras de varia historia portuguesa (...) -Francisco Manuel de Melo (1660)
http://purl.pt/771
Orthographia ou modo para escrever certo na lingua portuguesa - Álvaro Ferreira de Vera (1631)
http://purl.pt/45
Breves louvores da lingua portuguesa - Álvaro Ferreira de Vera (1631)
Grammatica latina (...) - Domingos de Araujo (1627)
http://purl.pt/14015
De institutione grammatica libri tres - Manuel Alvares (1608)
http://purl.pt/14009
Regras que ensinam a maneira de escreuer a orthographia da lingua portuguesa - Pedro de Magalhães Gandavo (1574)
http://purl.pt/12144
Dictionarium latinolusitanicum (...) - Jerónimo Cardoso (1570;1592)
http://purl.pt/14265
Cardoso, Jerónimo - Dictionarium latino lusitanicum et vice versa lusitanico latinum : cum adagiorum feré omnium iuxta seriem alphabeticam perutili expositione... / per Hieronymum Cardosum Lusitanum congesta ; recognita vero omnia per Sebast. Stokhamerum Germanum. Qui libellum etiam de propriis nominibus regionum, populorum, illustrium virorum... adiecit. - Adhuc noui huic ultimae impressioni adjuncti sunt varij loquendi modi ex praecipuis auctoribus decerpti praesertim ex Marco Tullio Cicerone. - Olyssipone : excussit Alexander de Syqueira : expensis Simonis Lopezij, bybliopolae, 1592.
Grammatica da lingua portuguesa - João de Barros (1540)
http://purl.pt/12148
Grammatica da lingoagem portuguesa - Fernão de Oliveira (1536)
http://purl.pt/120
Origem da lingoa portuguesa - Duarte Nunes de Leão (1606)
http://purl.pt/50
Ortografia da lingua portugueza - João Franco Barreto (1671)
Orthographia da lingoa portuguesa - Duarte Nunes de Leão (1576)
http://purl.pt/15
sexta-feira, outubro 30, 2009
Catalogo dos livros, que se haõ de ler para a continuaçaõ do diccionario da lingua Portugueza ... (1799)
http://www.archive.org/details/catalogodoslivr00lisbgoog
Catálogo da Camiliana (..) Livraria Moraes (1921)
http://www.archive.org/details/catlogodacamil00morauoft
Catalogo da Camoneana da Bibliotheca Publica Municipal do Porto - (1897)
Memorias de litteratura portugueza, publicadas pela Academia real das Sciencias - (1806)
Catálogo de la Biblioteca de Salvá - Pedro Salvá y Mallen (1872)
Manual bibliographico portuguez de livros raros, classicos e curiosos - Ricardo Pinto de Mattos (1878)
http://www.archive.org/details/manualbibliogra01brangoog
Catalogo dos livros raros, manuscriptos e impressos que compunham a bibliotheca de Sir G*** - 1867
quinta-feira, outubro 29, 2009
Six Years of a Travellr´s Life in Western Africa - Francisco Travassos Valdez (1861)
Catalogue raisonné des coléoptères du nord de l'Afrique - Louis Bedel (1895)
Bibliographie des ouvrages portugais (...) - Brito Aranha (1900)
The voyages & discoveries of early travellers and missionaries - Maggs Bros ([1921])
The Life of Prince Henry of Portugal - Richard Henry Major (1868)
http://purl.pt/14656/2/
The discoveries of Prince Henry the Navigator - Richard Henry Major (1877)
Odes Pindaricas - António Dinis da Cruz e Silva (1801)
João Fernandes Vieira - Lúcia Gaspar
Fugiu para o Brasil, especificamente para Pernambuco, em 1620, aos dez anos de idade, onde mudou o nome para João Fernandes Vieira.
Não se conhece os motivos que o levaram a deixar seu país e tudo indica que viajou sozinho e por iniciativa própria.
Quando chegou a Pernambuco, trabalhou como assalariado e foi auxiliar de um açougue. Em poucos anos tornou-se feitor-mor.
Apresentou-se como voluntário, para o serviço da guerra, nos primeiros dias da invasão holandesa, quando defendeu os portugueses no Forte de São João, até a sua rendição no dia 1º de março de 1630.
Ativo, ambicioso e inteligente, ficou rico graças aos seus esforços e a doações que recebeu do seu patrão, Affonso Rodrigues Serrão e de sua mulher, assim como pela amizade com o conselheiro político e senhor de engenho holandês Jacob Stachhouwer, de quem foi primeiro criado, depois feitor e mais tarde procurador.
Em 1639, Vieira já era uma pessoa importante na sociedade portuguesa de Pernambuco, uma vez que foi indicado para o cargo de Escabino (membro da Câmara Municipal da época) de Olinda.
Foi efetivamente elevado à condição de Escabino de Maurícia (Recife) de julho de 1641 a junho de 1642, sendo depois reconduzido no exercício de 1642 a 1643.
Em 1643, casou-se com Maria César, filha do madeirense Francisco Berenguer de Andrada e Joana de Albuquerque, descendente de Jerônimo de Albuquerque. Com o casamento, João Fernandes Vieira juntou ao seu prestígio econômico a nobreza rural pernambucana.
Foi um dos mais importantes senhores-de-engenho de Pernambuco, dono de mais de mil escravos, chegando a possuir 16 engenhos, localizados em Pernambuco e na Paraíba, a saber: do Meio; Ilhetas; Sant'Ana; Santo Antônio; São João; Inhobim ou dos Santos Cosme e Damião; São Gabriel; Gargaú; Inhaman; Molinote; Cumaúpa; Jacaré; Abiaí; Tibiri de Baixo; Tibiri de Cima e Santo André.
Pessoa de confiança do governo holandês, seu colaborador e conselheiro em assuntos brasileiros, Vieira também tinha o apoio da comunidade luso-brasileira através do seu prestígio econômico e social, das suas doações para igrejas, confrarias e pessoas necessitadas, além do seu ingresso, pelo casamento, na nobreza da terra.
Gozava assim da consideração de holandeses e portugueses. Era também um dos maiores devedores da Companhia das Índias Ocidentais. Em 1642, sua dívida já era estimada em 219.854 florins.
Quando a insatisfação dos senhores de engenho de Pernambuco se intensificou, especialmente após a partida do conde Maurício de Nassau para a Holanda, em 1644, o inteligente e astuto Vieira sentiu que os tempos estavam mudando e, percebendo as vantagens a serem alcançadas com a expulsão dos holandeses e da Companhia das Índias Ocidentais, se afastou dos flamengos e tornou-se um dos líderes da chamada Insurreição Pernambucana e um dos heróis da Restauração.
Participou e venceu junto com sua tropa a Batalha das Tabocas, realizada em Vitória de Santo Antão, no dia 3 de agosto de 1645 e a Batalha de Casa Forte, junto com André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, no dia 17 de agosto do mesmo ano.
Após a tomada do engenho Casa Forte, Vieira voltou com seus homens ao seu engenho São João, na Várzea, e de lá iniciou um sistema de estâncias militares, espécie de fortificações onde pudessem estar seguros e guardar pólvora e munições de guerra.
Participou, também de forma brilhante, das duas Batalhas dos Guararapes, sob o comando do general Barreto de Meneses, nos dias 19 de abril de 1648 e 19 de fevereiro de 1649, respectivamente, colaborando para a vitória final e definitiva.
Como recompensa pelos serviços prestados na guerra foi nomeado Governador da Paraíba (1655-1657) e concedido-lhe o posto de capitão general do Reino de Angola (1658-1661).
Exerceu também o cargo de Superintendente das Fortificações do Nordeste do Brasil, de 1661 a 1681.
Vieira encomendou a frei Rafael de Jesus um livro para contar sua vida, exaltando seus feitos, a exemplo do que Gaspar Barléu havia escrito sobre o conde Maurício de Nassau, surgindo assim o Castrioto lusitano, no qual o autor o compara ao príncipe guerreiro albanês Jorge Scanderberg Castrioto, que lutou intensamente contra os turcos e a Sérvia pela recuperação da Albânia, que havia sido anexada à Turquia.
João Fernandes Vieira morreu no dia 10 de janeiro de 1681, em Olinda.
Em 1886 seus restos mortais foram descobertos na capela-mor da igreja do Convento de Olinda.
Em 1942, seus ossos foram trasladados para a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes, sendo depositados na parede da capela-mor, com uma inscrição comemorativa.
(Atualizado em 28 de agosto de 2009).
FONTES CONSULTADAS:
MELLO, José Antônio Gonsalves de. Restauradores de Pernambuco: biografias de figuras do século XVII que defenderam e consolidaram a unidade brasileira: João Fernandes Vieira. Recife: Imprensa Universitária, 1967. 2 v.
VASCONCELLOS, Telma Bittencourt de. Dona Anna Paes. Recife: Edição do Autor, 2004. p. 188-191.
João Fernandes Vieira e os heróis da Insurreição Pernambucana - José Maria dos Santos
Em 1654 João Fernandes Vieira tomou os fortes de Salinas e Altenar, enquanto o inimigo abandonava os de São Jorge e da Barreta.
Notas:
1. Frei Manoel Calado, O Valeroso Lucideno e triunpho da liberdade, Edições Cultura, São Paulo, 1943, tomo I, p. 318.
2. Texto: Colaboração do Cel. Rosty/COTER. http://www.exercito.gov.br/05Notici/VO/175/tabocas.htm
3. Frei Manoel Calado, Id., Ib., tomo II, p. 12.
4. Id. Ib., p. 14.
5. Diogo Lopes Santiago, História da Guerra de Pernambuco, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, Recife, 1984, p. 258.
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