Títulos Nobiliárquicos do arquipelago da Madeira
O título nobiliárquico mais antigo de que temos conhecimento, referente a pessoas deste arquipélago, é o que foi concedido a Simão Gonçalves da Câmara, 5.° capitão-donatario do Funchal, por alvará régio de 20 de Agosto de 1576 (volume 1, página 188 e 210). Não temos conhecimento da concessão de outro título nos séculos XVI, XVII e XVIII, havendo em 1812, por decreto de 17 de Dezembro, sido conferida a mercê de visconde de Torre Bela ao morgado Fernando José Correia Brandão Bettencourt de Noronha Henrigues que foi representante de Portugal em Hamburgo, Estocolmo, Berlim, Viena e Nápoles (V. Torre Bela). O estadista e diplomata Antonio Saldanha da Gama, que casou com D. Antonia Basilia Heredia de Bettencourt, representante e herdeiro da casa vinculada dos Heredias desta ilha, foi agraciado com o título de conde do Porto Santo, por decreto de 26 de Outubro de 1823. Carlos Stuart, súbdito britanico, que representou o seu país na corte de Lisboa, teve o título de conde de Machico, concedido por decreto de 22 de Novembro de 1826. (V. volume II, página 292). O título de conde de Carvalhal foi concedido, por decreto de 13 de Setembro de 1835, a João Xavier de Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos de Atouguia Betencourt de Sá Machado, o mais opulento proprietário desta ilha e um dos mais abastados de todo o país (volume I, página 254 e seguintes). O ilustre madeirense João Gualberto de Oliveira, estadista e parlamentar, foi agraciado com a mercê de barão de Tojal, por decreto de 4 de Abril de 1838, e de conde do mesmo título, por decreto de 17 de Setembro de 1844. (V. Tojal). O Dr. Daniel de Ornelas e Vasconcelos, par do reino, recebeu a graça do barão de S. Pedro, por decreto de 12 de Agosto de 1845 (volume III, página 27). Com o título de visconde de Santa Cruz, vila desta ilha, foi a 15 de Outubro de 1851 agraciado Antonio Manuel de Noronha antigo governador e capitão-general deste arquipélago (volume II. pagina 447). Ao distinto madeirense Antonio Aluisio Jervis de Atouguia (volume I, página 103 ) foi conferido o título de visconde de Atouguia, por decreto de 15 de Março de 1853. Fortunato Joaquim Figueira foi agraciado com o título de barão da Conceição, por decreto de 11 de Setembro de 1855. Era sogro do visconde de Andaluz e do advogado Dr. Nuno Ferreira Jardim, e avô do Dr. Alberto Figueira Jardim. Teve o título de visconde das Nogueiras, concedido por decreto de 16 de Janeiro de 1867, o madeirense Jacinto de Santana e Vasconcelos Moniz de Betencourt, marido da viscondessa das Nogueiras (volume II, página 444) e pai do 2.° visconde das Nogueiras (volume II, página 440). Por decreto de 25 de Fevereiro de 1871,foi contemplado com a mercê de visconde da Calçada o morgado e grande proprietário Diogo de Ornelas de França Carvalhal Frasão Figueiroa (volume I, página 187), que depois teve a graça de conde do mesmo título. O morgado e proprietário Diogo Berenguer de França teve o título de visconde de S. João, por decreto de 3 de Março de 1871. A Francisco Correia Heredia, pelo decreto de 4 de Maio de 1871, foi conferido o título de visconde da Ribeira Brava (V. este nome). Foi concedido ao Dr. João de Freitas da Silva o título de visconde de Monte Belo, por decreto de 24 de Março de 1880 (volume II. página 55). João Bettencourt de Araujo Carvalhal Esmeraldo (volume III, página 211) foi agraciado com o título de visconde do Ribeiro Real, por decreto de 23 de Março de 1882, sendo depois elevado a conde do mesmo título. O Dr. Antonio Evaristo de Ornelas foi agraciado com a mercê de barão de Ornelas, por decreto de 14 de Outubro de 1886 (volume III, página 21). Dos titulares de cujas datas dos respectivos decretos que os agraciaram não temos conhecimento, faremos menção do conde de Canavial (volume I, página 231), visconde de Gonçalves de Freitas (volume II. página 96), visconde da Casa Branca (general Alexandre César Mimoso), visconde de Bianchi (Augusto César Bianchi), visconde de Vale Paraiso {João Antonio Bianchi), barão do Jardim do Mar (Tristão Vaz Teixeira de Bettencourt e Câmara), barão de Uzel (Luis Augusto Ribeiro de Mendonça) e barão da Nora (Frederico Teles de Meneses). D. Alvaro da Costa de Sousa Macedo, governador e capitão-general deste arquipélago (volume II. página 288) teve o título de conde da Madeira, e Domingos Antonio de Sousa Coutinho o de conde e marquês do Funchal (volume II, página 59). Á mesma família pertence Agostinho de Sousa Coutinho, que teve também o título de marquês do Funchal e que por duas vezes exerceu o cargo de governador civil deste distrito (volume II pagina 58).
In: http://www.villamaria.com.pt/titulos_nobiliarquicos_do_aquipe.htm
O título nobiliárquico mais antigo de que temos conhecimento, referente a pessoas deste arquipélago, é o que foi concedido a Simão Gonçalves da Câmara, 5.° capitão-donatario do Funchal, por alvará régio de 20 de Agosto de 1576 (volume 1, página 188 e 210). Não temos conhecimento da concessão de outro título nos séculos XVI, XVII e XVIII, havendo em 1812, por decreto de 17 de Dezembro, sido conferida a mercê de visconde de Torre Bela ao morgado Fernando José Correia Brandão Bettencourt de Noronha Henrigues que foi representante de Portugal em Hamburgo, Estocolmo, Berlim, Viena e Nápoles (V. Torre Bela). O estadista e diplomata Antonio Saldanha da Gama, que casou com D. Antonia Basilia Heredia de Bettencourt, representante e herdeiro da casa vinculada dos Heredias desta ilha, foi agraciado com o título de conde do Porto Santo, por decreto de 26 de Outubro de 1823. Carlos Stuart, súbdito britanico, que representou o seu país na corte de Lisboa, teve o título de conde de Machico, concedido por decreto de 22 de Novembro de 1826. (V. volume II, página 292). O título de conde de Carvalhal foi concedido, por decreto de 13 de Setembro de 1835, a João Xavier de Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos de Atouguia Betencourt de Sá Machado, o mais opulento proprietário desta ilha e um dos mais abastados de todo o país (volume I, página 254 e seguintes). O ilustre madeirense João Gualberto de Oliveira, estadista e parlamentar, foi agraciado com a mercê de barão de Tojal, por decreto de 4 de Abril de 1838, e de conde do mesmo título, por decreto de 17 de Setembro de 1844. (V. Tojal). O Dr. Daniel de Ornelas e Vasconcelos, par do reino, recebeu a graça do barão de S. Pedro, por decreto de 12 de Agosto de 1845 (volume III, página 27). Com o título de visconde de Santa Cruz, vila desta ilha, foi a 15 de Outubro de 1851 agraciado Antonio Manuel de Noronha antigo governador e capitão-general deste arquipélago (volume II. pagina 447). Ao distinto madeirense Antonio Aluisio Jervis de Atouguia (volume I, página 103 ) foi conferido o título de visconde de Atouguia, por decreto de 15 de Março de 1853. Fortunato Joaquim Figueira foi agraciado com o título de barão da Conceição, por decreto de 11 de Setembro de 1855. Era sogro do visconde de Andaluz e do advogado Dr. Nuno Ferreira Jardim, e avô do Dr. Alberto Figueira Jardim. Teve o título de visconde das Nogueiras, concedido por decreto de 16 de Janeiro de 1867, o madeirense Jacinto de Santana e Vasconcelos Moniz de Betencourt, marido da viscondessa das Nogueiras (volume II, página 444) e pai do 2.° visconde das Nogueiras (volume II, página 440). Por decreto de 25 de Fevereiro de 1871,foi contemplado com a mercê de visconde da Calçada o morgado e grande proprietário Diogo de Ornelas de França Carvalhal Frasão Figueiroa (volume I, página 187), que depois teve a graça de conde do mesmo título. O morgado e proprietário Diogo Berenguer de França teve o título de visconde de S. João, por decreto de 3 de Março de 1871. A Francisco Correia Heredia, pelo decreto de 4 de Maio de 1871, foi conferido o título de visconde da Ribeira Brava (V. este nome). Foi concedido ao Dr. João de Freitas da Silva o título de visconde de Monte Belo, por decreto de 24 de Março de 1880 (volume II. página 55). João Bettencourt de Araujo Carvalhal Esmeraldo (volume III, página 211) foi agraciado com o título de visconde do Ribeiro Real, por decreto de 23 de Março de 1882, sendo depois elevado a conde do mesmo título. O Dr. Antonio Evaristo de Ornelas foi agraciado com a mercê de barão de Ornelas, por decreto de 14 de Outubro de 1886 (volume III, página 21). Dos titulares de cujas datas dos respectivos decretos que os agraciaram não temos conhecimento, faremos menção do conde de Canavial (volume I, página 231), visconde de Gonçalves de Freitas (volume II. página 96), visconde da Casa Branca (general Alexandre César Mimoso), visconde de Bianchi (Augusto César Bianchi), visconde de Vale Paraiso {João Antonio Bianchi), barão do Jardim do Mar (Tristão Vaz Teixeira de Bettencourt e Câmara), barão de Uzel (Luis Augusto Ribeiro de Mendonça) e barão da Nora (Frederico Teles de Meneses). D. Alvaro da Costa de Sousa Macedo, governador e capitão-general deste arquipélago (volume II. página 288) teve o título de conde da Madeira, e Domingos Antonio de Sousa Coutinho o de conde e marquês do Funchal (volume II, página 59). Á mesma família pertence Agostinho de Sousa Coutinho, que teve também o título de marquês do Funchal e que por duas vezes exerceu o cargo de governador civil deste distrito (volume II pagina 58).